quarta-feira, 16 de abril de 2025

Museu de Paleontologia da URCA realiza exposição com nova configuração



Inaugurada a exposição “Fósseis da Chapada do Araripe – Acervo de fósseis repatriados, Holótipos e Paleoarte”, do Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, da Universidade Regional do Cariri (URCA). O equipamento recebeu investimentos de R$ 28 milhões, e se torna, com a nova exposição, um dos mais modernos e interativos do Brasil.

O Museu de Paleontologia da URCA teve a exposição aberta na noite desta segunda-feira, 14, dentro da I Colóquio Internacional sobre Patrimônio Fossilífero do Brasil, contando com a presença do Reitor Carlos Kleber de Oliveira, a vice-reitora, professora Socorro Vieira, o Secretário Nacional da Ciência e Tecnologia, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Inácio Arruda, e a Secretária Estadual da Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Professora Sandra Monteiro.

O evento teve a presença de representantes de diversas instituições nacionais e internacionais, que estão participando do colóquio internacional, além de pesquisadores de diversos países. O diretor do Museu, professor Allysson Pinheiro, afirma que são novos equipamentos, adquiridos através do Governo do Estado, para promover a maior interatividade com o público.

O Reitor da URCA destaca o investimento do Governo do Estado, em cerca de R$ 28 milhões, nos equipamentos interativos, a exemplo do tomógrafo, que dará um impulso maior à pesquisa. “Vai permitir pesquisas avançadas assim que for instalado”, explica. A maior parte dos equipamentos já foi instalada. Uma equipe de técnicos alemães esteve no museu realizando a montagem, para a abertura da exposição. “Os investimentos dão uma nova configuração ao museu, uma robustez ainda maior do que o que ele já representa, para atrair visitantes, pesquisadores e moradores da região do Cariri e do Ceará, impulsionando o turismo e o desenvolvimento econômico.

A ciência integrada

Segundo o diretor, o Museu de Paleontologia tem um acervo reconhecido mundialmente, e agora, com os novos equipamentos, traz novas formas de contar a ciência em detalhes por trás dos processos, com a história da formação dos fósseis, proporcionando acesso ao conhecimento de maneira mais integrada. “Nosso museu agora é de ciências e deve ser usado na formação das crianças e do povo do território”, afirma.

Para Allysson Pinheiro, a partir de agora as pessoas poderão vivenciar um passeio diferente no espaço do Museu. “É outro museu, um trabalho que fizemos com muito carinho, proporcionando essa importante contribuição para a região”, diz ele.

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