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Com o cartão do Ceará Sem Fome, Érica Maria Magalhães, de 28 anos, moradora da zona rural de Trairi, tem a segurança de que não vai faltar alimentos para ela, o marido e os três filhos, incluindo o bebê que vai nascer no próximo semestre. A família de Érica é uma das mais de mil famílias que receberam, nesta terça-feira (22), os cartões nas cidades de Itapipoca e Trairi.
“O cartão veio para complementar. A gente não tem emprego fixo, só aquela rendinha mesmo do marido que é mais da agricultura. Eu fico em casa com as crianças, mas também ajudo a plantar, tirar as madeiras de roçado, apanhar feijão e milho”, conta Érica.
A governadora em exercício e secretária da Proteção Social do Ceará, Jade Romero, conduziu as entregas nos municípios. Em Itapipoca, 588 famílias receberam o cartão. Na cidade de Trairi foram 501 lares beneficiados. Ao todo, 47.845 cartões são distribuídos em todo o estado. O investimento anual é R$ 176,2 milhões.
“É um programa que dá dignidade, dá alimento na mesa de quem mais precisa. Hoje, o Ceará Sem Fome tem 48 mil cearenses que todos os meses recebem o complemento de renda de R$ 300. Temos também 130 mil pessoas que se deslocam diariamente até uma cozinha do Ceará Sem Fome para buscar uma refeição. Além disso, o programa prioriza a qualificação profissional dos beneficiários”, destaca Jade Romero.
As famílias recebem, mensalmente, o valor de R$ 300 para a aquisição de alimentos. Além de representar segurança alimentar, o programa promove qualificação profissional e movimenta a economia dos municípios. Mais de 3 mil estabelecimentos credenciados no Ceará Sem Fome.
Prefeito de Trairi, Gustavo Moreira reforça o impacto dessa política pública para a população. “Esses cartões ajudam nossas famílias com maior vulnerabilidade social, além de incentivar o nosso comércio”, registra.
Os critérios para receber o cartão Ceará Sem Fome são:
– Famílias beneficiárias do programa Bolsa Família, com rendimento domiciliar por indivíduo até R$ 218;
– CadÚnico atualizado nos últimos 24 meses;
– Tenham como responsável familiar, preferencialmente, uma mulher e uma pessoa com baixa escolaridade;
– Sejam composta de, pelo menos, uma criança ou adolescente até 14 anos;
– Não estejam com benefício do Bolsa Família suspenso.
