Mulheres salitrenses e de demais cidades do Cariri participaram do mutirão de documentação da trabalhadora rural em Salitre, dos dias 18 a 20 de fevereiro. As mulheres rurais emitiram documentos pessoais, como primeira via do Registro Geral (RG), certidão de nascimento, Carteira do Idoso e Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), entre outros.
O prefeito de Salitre, Rondilson Ribeiro, agradeceu a parceria com o Governo do Ceará. “Ficamos muito satisfeitos que o nosso município foi o primeiro local a receber o primeiro mutirão de ações para as trabalhadoras rurais. Quero agradecer imensamente todos os parceiros e reafirmar que estamos sempre juntos e disponíveis para as nossas comunidades. Viva nossas trabalhadoras rurais”, salientou o gestor municipal.
A programação do mutirão também contemplou familiares das trabalhadoras rurais. Ao lado da mãe, o estudante Douglas da Costa, de 7 anos, do distrito de Baixio do Meio, de Salitre, emitiu a primeira via do RG. “Tô muito feliz que daqui a um tempo vou receber a minha identidade. Com ela vou poder ir à escola, jogar bola, vai servir para um ‘monte de coisas’”, sorriu.
Ciclo de mutirões no Ceará
Este foi o primeiro do ciclo de quatro mutirões. Os outros serão realizados nos municípios de Monsenhor Tabosa, Paramoti e Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza. A meta é garantir 1.600 documentos às mulheres trabalhadores rurais.
A presidenta do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Salitre, Cícera de França, parabenizou a iniciativa. “Este mutirão da documentação da trabalhadora rural foi muito importante para Salitre e toda região porque vai ajudar os representantes das famílias a conquistarem direitos básicos, como benefícios previdenciários, aposentadoria por idade rural, entre outros. É um movimento que veio para acrescentar na vida de toda a população salitrense”, frisou.
O projeto mutirão de documentação da trabalhadora rural, que ocorre nos nove estados nordestinos, é uma realização do Instituto Federal do Piauí (IFPI) e do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). No Ceará, o mutirão é coordenado pela SDA, em parceria com entidades, órgãos federais, estaduais e municipais.
Os mutirões acontecem com apoio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Ceará (Fetraece), e das Comunidades Quilombolas do Ceará (Cerquice).