Nesta quarta-feira, 29, o Centro de Dermatologia e Doenças Infecciosas promoveu uma palestra sobre hanseníase. A ação, que faz parte da campanha Janeiro Roxo, teve como objetivo conscientizar a população e debater a importância do diagnóstico precoce.
De acordo com Ilcione Costa, terapeuta ocupacional do Centro de Dermatologia, a hanseníase ainda é uma doença estigmatizada, o que leva muitas pessoas a resistirem na busca por ajuda médica. "São vários fatores: o medo, o preconceito e o próprio paciente, que carrega um estigma sobre a doença e tenta esconder as manchas em casa, o que é perigoso", ressalta.
A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, que afeta principalmente, os nervos periféricos e o sistema tegumentar (pele). Quando não tratada, pode deixar diversas sequelas, especialmente diminuição de força e alteração da sensibilidade em mãos e pés.
O diagnóstico e o tratamento da hanseníase são realizados na Atenção Primária, por meio das Unidades Básicas de Saúde (UBS), em conjunto com a Atenção Secundária, através do Centro de Dermatologia. Garantido integralmente pelo SUS, o tratamento, quando seguido corretamente, proporciona 100% de cura ao paciente e reduz drasticamente as chances de sequelas.