sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Artistas do Cariri participam das oficinas, rodas de música e shows do Festival Choro Jazz, que segue até domingo, em Jericoacoara


O Festival Choro Jazz, que está celebrando 15 anos e acontece na praia de Jericoacoara, no Ceará, como um dos mais prestigiosos do País, está contando com a participação de importantes músicos da região do Cariri. 

Artistas como a violonista Tâmara Lacerda, o acordeonista Ranier Oliveira, o violonista e compositor Fabricio Rocha, do duo que faz o espetáculo Selestrial, a clarinetista Bárbara Gomes e o percussionista e produtor cultural João Luis Studart são alguns dos que percorreram mais de 600 km (mais de 11 horas de carro) entre o Cariri e a vila e estão frequentando assiduamente as oficinas promovidas por grandes mestres da música, de manhã e à tarde, no Polo Cultural e no Conselho Comunitário de Jericoacoara. 

Eles também participam de momentos do festival como as rodas de choro à beira-mar, realizadas sempre ao fim da tarde. E, claro, da programação de shows, que conta com nomes consagrados da música do Brasil, como João Bosco, Mônica Salmaso, A Cor do Som, Nelson Ayres, Jorge Helder, Marcio Resende, Nayra Costa, Nonato Lima, O Trio, Nosso Trio, Bianca Gismonti, Trio Júlio, entre outros. Uma programação que será encerrada no domingo, com a apresentação da pernambucana Lia de Itamaracá, a grande homenageada do festival, nesta edição comemorativa de 15 anos. 

"Cheguei do Cariri com as melhores expectativas pro festival. Não vejo a hora de fazer um som com esse pessoal maravilhoso. Muito obrigado ao Choro Jazz e a toda a equipe de produção", ressaltou João Luis Studart.

"Sou lá do Cariri, e hoje realizei o sonho de conhecer a Mônica Salmaso, dar um abraço nela, dizer o quanto eu a admiro!", destacou, por sua vez, a clarinetista Bárbara Gomes. "Quero agradecer muito ao Choro Jazz, por essa oportunidade. Realizei meu sonho", complementou a artista que já havia participado intensamente da etapa Cariri do festival, realizada no Centro Cultural do Cariri, no Crato, no mês de setembro.

A violonista Tâmara Lacerda está participando da programação também com bastante intensidade, dedicando o dia às oficinas como a do professor Mauricio Carrilho, mestre do choro, com quem tocou temas difíceis nesta quinta-feira, pela manhã. Ela também comparece a outras oficinas à tarde, à roda de choro ao cair da tarde e aos shows à noite, na praça principal de Jeri, tendo ficado encantada com a apresentação do pianista paulistano Nelson Ayres e do clarinetista italiano Gabriele Mirabassi. E também se emocionado com a chance de ser apresentada à cantora Mônica Salmaso, além de assistir a shows de outros colegas de violão, como Lula Galvão e João Bosco. 

Vale destacar que Tâmara e Ranier fizeram juntos um dos mais belos shows do festival, na etapa Cariri, em setembro. Apresentaram-se no domingo, encerrando o festival, na mesma noite em que tocaram os consagrados músicos do grupo O Trio e o mestre Egberto Gismonti com a Orquestra a Base de Sopro de Curitiba.  

Acesso gratuito a todos os shows e oficinas

Todos os shows têm acesso gratuito, assimpp como as oficinas do festival, que acontecem de manhã e à tarde, ampliando o evento para uma interface formativa que deixa um precioso legado à região e a quem viaja de inúmeros lugares para estar em Jeri.

O evento, que tem idealização e curadoria de Antônio Ivan Capucho e organização da Iracema Cultural, celebra seus 15 anos renovando o compromisso com a música, os músicos, o público. 

"É um grande encontro da música do Brasil, pra chamar atenção pra diversidade, a beleza, a intensidade dessa música, pra dimensão do nosso país e pra importância de termos ações como esta em outras regiões. É uma honra e uma alegria estarmos mais uma vez em Fortaleza e Jericoacoara com o Festival Choro Jazz", destaca Antônio Ivan Capucho. O festival também contará com oficinas em Jeri, reunindo mestres e estudantes de música, nos turnos da manhã e da tarde. Uma grande imersão musical, em um paraíso natural. Assim é o Choro Jazz!

Mais sobre o Festival Choro Jazz

Com uma programação repleta de grandes nomes, sempre com acesso gratuito, o Festival Choro Jazz é mais uma vez apresentado pela Petrobras, a grande incentivadora da proposta itinerante deste ano, que aconteceu em três etapas passando por Soure, no Marajó-PA; Belém-PA; Crato, no Cariri-CE, Fortaleza-CE. 

Agora o festival chega a Jericoacoara-CE, com uma maratona de shows e oficinas, de terça, 3/12, a domingo, 8/12, em um grande encontro da música do Brasil. O projeto conta com a idealização e a curadoria de Antônio Ivan Capucho; organização da Iracema Cultural, coordenada por Aline de Moraes e equipe; apoio da Autarquia Jeri e da Prefeitura de Jijoca de Jericoacoara, do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, equipamento da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará gerido em parceria com o Instituto Dragão do Mar do Governo do Estado do Ceará; numa realização do Ministério da Cultura e do Governo Federal, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. 

O grande encontro da música do Brasil chega à sua etapa final em 2024 em Jericoacoara, onde nasceu em 2009 como um dos principais eventos do calendário musical brasileiro, aportando com toda a intensidade, neste fim de ano, nos seus espaços mais tradicionais, oferecendo ao público atrações especialíssimas. 

Em Jeri os shows acontecem na praça principal da cidade, com livre acesso e público com o pé na areia, na antiga vila de pescadores que se tornou conhecida internacionalmente, recebendo visitantes de vários países e de diversos estados brasileiros, ao longo de todo o ano, como uma das mais belas praias. As apresentações do Choro Jazz na etapa Jeri começam às 20h30, de terça a sábado, e 19h30 no domingo, noite do show e da homenagem a Lia de Itamaracá. 

Confira a programação dia a dia:

A sexta-feira, 6/12, tem às 20h30 o show “Canções em Movimento”, com Gelson Oliveira, Nelson Coelho de Castro e Zé Caradípia - todos nas vozes e nos violões, ao lado de Matheus Kleber nos teclados e Giovanni Berti na percussão. Às 22h sobem ao palco Paulo Sérgio Santos (clarinete), Mauricio Carrilho (violão) e Pedro Amorim (bandolim), o grupo O Trio, com o choro em grande destaque. Às 23h30 hora e vez do João Bosco Quarteto, com o grande mestre da música brasileira ladeado por Ricardo Silveira (guitarra), Guto Wirtti (contrabaixo) e Kiko Freitas (bateria). 

No sábado, 7/12, a partir de 20h30, serão dois shows, começando com Vanessa Moreno, uma das mais aplaudidas cantoras e instrumentistas da nova cena, com seu canto pleno de surpresas, rítmicas, precisão, ousadia, musicalidade e seu violão que combina esmero harmônico e virtuose no ritmo. Ela apresenta o espetáculo "Solar" ao lado de um super time: Felipe Martins (piano e teclado), Michael Pipoquinha (contrabaixo) e Renato Galvão (bateria). O guitarrista Pedro Martins faz participação especial. Às 22h o palco é do referencial grupo A Cor do Som, com Armandinho Macedo na guitarra, Mú Carvalho no teclado, Dadi Carvalho no contrabaixo, Gustavo Schroeter na bateria, Ary Dias na percussão, em uma das apresentações mais esperadas desta edição do Festival Choro Jazz. 

No domingo, 8/12, a partir de 19h30, o público vai curtir o último dia de festival começando pela apresentação de Armenina do Coco de Fulô, de Jeri, representando a cultura popular tradicional e os artistas de Jericoacoara. Às 20h30, hora e vez do grande saxofonista Jota P e Grupo, com Danilo Silva na guitarra e participação de François de Lima no trombone. E às 22h, encerrando o Choro Jazz 2024, a grande homenageada do festival, Lia de Itamaracá, ganha o palco de Jeri ao lado da Banda Ciranda do Mundo, com Ligia Fernandes (guitarra), André Luis (trombone), Erick Amorim (teclado e contrabaixo), Max Bruno (bateria) e Antonio José (percussão). Um show para o público participar junto a cada momento, vivenciar a magia de Lia, celebrar.  

Choro Jazz em 2024: pela primeira vez, um festival itinerante.

Apresentado pela Petrobras, que renovou sua parceria de patrocínio por ao menos dois anos, o Festival Choro Jazz chegou a 2024 com muitas novidades, acontecendo pela primeira vez de forma itinerante. As duas primeiras etapas do festival aconteceram em julho, no Pará, nos municípios de Soure e Belém, conectando-se com a cultura paraense, em destaque para a herança marajoara.

Com apoio também do Governo do Ceará e do Instituto Mirante de Cultura e Arte, o Choro Jazz chegou em setembro ao chão sagrado do Cariri, dos verdes vales, da Chapada do Araripe, sul do Ceará, das inúmeras tradições e manifestações da cultura popular tradicional e de uma infinidade de saberes e fazeres, em diversas linguagens artísticas, com destaque para a música.   

Serviço:

Festival Choro Jazz. Em Jericoacoara,

Oficinas pela manhã e à tarde.

Acesso gratuito em todas as atividades. 

Apresentado pela Petrobras e pelo Ministério da Cultura, o Festival Choro Jazz conta com apoio do Governo do Estado do Ceará e do Centro Dragão do Mar, equipamento da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, gerido em parceria com o Instituto Dragão do Mar.

Mais informações: Instagram Festival Choro Jazz e www.chorojazz.com.

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