O Sertão Vivo será realizado pelo Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA), em parceria com o BNDES e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA). A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce), secretarias municipais de Agricultura, universidades, movimentos e organizações sociais, também estarão diretamente envolvidos na execução. A iniciativa foi apresentada em maio deste ano, em Fortaleza, durante evento que contou com a presença do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
A diretora socioambiental do BNDES, Tereza Campello, destacou a importância da parceria para fazer com que as ações do Sertão Vivo chegue às famílias e o programa seja uma referência. “Assinamos o contrato do Sertão Vivo com o Ceará, primeiro estado a aprovar os projetos no BNDES, e o primeiro do Nordeste a assinar o contrato de R$250 milhões, chegando a 200 mil pessoas na área rural cearense. O Sertão Vivo vai ser referência também para o mundo, gerando resiliência climática, aumentando a produção de alimentos, enfrentando a pobreza e a crise climática”, pontuou Tereza Campello.
Sertão Vivo no Ceará
Com o Sertão Vivo, serão implantados sistemas de produção resiliente a mudanças climáticas e construídos reservatórios de água para uso na lavoura, como cisternas-calçadão, barreiros, trincheiras e barragens subterrâneas. As ações estão alinhadas às diretrizes do Plano Plurianual (PPA) 2024-2027 do Estado e ao seu planejamento de longo prazo (Ceará 2050), que, em seus eixos e programas, enfatizam a redução da pobreza rural, o acesso à água, a elevação do padrão de vida dos agricultores familiares, a inclusão socioeconômica e a sustentabilidade ambiental. |