Os primeiros números do Ministério da Previdência Social apontam que o pente-fino que está sendo realizado nos benefícios temporários cortou 4,5 entre cada 10 pessoas que recebem o auxílio-doença, ou seja, 45% dos 100 mil analisados. Os números, revelados pelo Ministro Carlos Lupi, foram publicados pelo Jornal O Globo.
Segundo o Ministro da Previdência Social, os principais casos de cancelamento dizem respeito a beneficiários que recuperaram a capacidade de trabalho, mas continuam recebendo o auxílio, além de segurados que conseguem um emprego e omitem essa informação para evitar o corte do pagamento.
CORTE DO BENEFÍCIO
‘’Se a pessoa ficou boa, não há por que continuar recebendo o auxílio-doença’’, declarou Carlos Lupi, ao destacar que, ao ser constatada a irregularidade, o benefício são é suspenso imediatamente.
O pente-fino tem como meta revisar, até o final de 2024, 800 mil benefícios temporários, principalmente, o auxílio-doença. Com a suspensão dos pagamentos indevidos, o Governo espera diminuir despesas em R$ 3 bilhões somente neste ano.
Em 2025, o pente-fino alcançará 1 milhão de pessoas que recebem benefícios temporários – auxílio-doença, inclusão, reclusão e acidente. O auxílio por incapacidade (antigo auxílio-doença), por exemplo, pode ser concedido por um período de até 120 dias, podendo ser prorrogado por mais 120 dias ou quantas vezes o segurado permanecer sem condições de trabalhar.
Os segurados e beneficiários da Previdência Social tem uma linha direta whatsApp (85) 99273.4353 para encaminhar dúvidas e perguntas sobre os benefícios pagos pelo INSS.