Junior Pio/Alece |
O ministro da Educação Camilo Santana (PT) considera que duas opções do bloco governista para as eleições em Juazeiro do Norte: os deputados estaduais Fernando Santana (PT) e Davi de Raimundão (MDB).Camilo defendeu, contudo, que haja uma unificação e o bloco governista, do qual é um dos líderes, saia com uma "chapa única", sem fragmentação. O nome indicado irá medir força com o atual prefeito Gledson Bezerra (Podemos), que tenta reeleição.
"O PT lá está na situação como outros municípios estão nesse momento (com mais de uma candidatura governista). O Fernando está se apresentando, como pré-candidato do PT e outros aliados nossos, como o Davi de Raimundão, pré-candidato do MDB", ressaltou em entrevista ao O POVO nessa segunda-feira, 20.
"Nós estamos discutindo lá com os aliados a unificação de um nome único, chapa única, para que a gente possa estar à disposição do povo de Juazeiro como opção para governar", seguiu.
O MDB apresentou o nome de Davi de Raimundão como pré-candidato da legenda à Prefeitura. Ele é filho de uma liderança histórica em Juazeiro, Raimundo Macedo, Raimundão, que foi deputado estadual por 4 mandatos, além de prefeito do município por duas vezes (2005-2008) (2013-2016) e vice-prefeito de Juazeiro em (1989 a 1990).
O PT defende que o escolhido seja Fernando Santana, o quarto deputado estadual mais votado em 2022 e com bons números em Juazeiro. No primeiro momento, o parlamentar era cauteloso quanto a indicação, mas nomes como deputado federal José Guimarães (PT), líder do governo Lula na Câmara, e o presidente do PT no Ceará, Antonio Filho, o Conin, manifestaram a preferência por seu nome na disputa.
Na eleição em Juazeiro, o principal adversário do grupo governista é o atual prefeito, que vai tentar quebrar a tradição do município de nunca reeleger um gestor. Fernando e Gledson vêm trocando acusações ao longo do ano, quando concretizaram afastamento.O prefeito alega que haveria um pacto em que ele teria apoiado Fernando na disputa para o cargo de deputado em 2022, enquanto o petista iria retribuir este ano.
(Júlia Duarte/O Povo)