Esta segunda-feira (18) pode ser um dia histórico na política cearense. Para a data está marcado o possível anúncio do novo partido que irá abrigar o senador Cid Gomes (PDT), atual presidente do PDT Ceará. Mais que a 7ª filiação do mandatário, o peso dessa decisão está no provável destino de um grupo de mais de 40 prefeitos em exercício — quantidade superior à de qualquer sigla no Estado — e de 22 parlamentares federais e estaduais.
A debandada em massa de prefeitos, de parlamentares e do próprio senador do PDT é um dos últimos capítulos político-partidário da crise interna que se instalou no diretório cearense da legenda desde o pleito do ano passado. Na ocasião, aliados da então governadora Izolda Cela (à época, PDT) e do ex-prefeito Roberto Cláudio (PDT) entraram em pé de guerra sobre o nome a ser lançado para concorrer ao Governo do Ceará pelo grupo.
Desde então, a crise pedetista foi se renovando e aprofundou o racha entre os correligionários a tal ponto que a permanência de todos sob uma mesma sigla tornou-se insustentável. Agora, a queda de braço segue na Justiça sem data para terminar, enquanto a ala liderada por Cid Gomes tenta buscar uma nova legenda de olho em 2024.
O Diário do Nordeste listou cinco pontos para explicar como um dos grupos mais longevos no Ceará, sob comando dos irmãos Cid e Ciro Gomes, embarcou em uma das crises mais profundas que colocou os irmãos em lados opostos na política local.