Os mandatos do prefeito de Pacajus, Bruno Figueiredo (PDT), e do vice-prefeito, Francisco Fagner (União), foram cassados, nesta quinta-feira (21), pela Câmara Municipal pela prática de nepotismo. O placar foi de 10 votos favoráveis e nenhum contrário pela cassação.
Logo após a cassação, os vereadores empossaram o presidente da Casa, vereador Tó da Guiomar (União), como prefeito interino do município enquanto o Parlamento não realizada uma eleição indireta para um mandato-tampão.
Com a ida de Tó da Guiomar para a prefeitura, a 1º vice-presidente da Casa, vereadora Cristina Rocha (União), assumiu a presidência do Parlamento Municipal de forma interina.
Uma Comissão Processante foi aberta na Câmara Municipal de Pacajus para apurar denúncia de que cargos comissionados da prefeitura estariam sendo utilizados para empregar parentes dos gestores. Uma sobrinha e a nora do prefeito teriam sido nomeadas durante a gestão. Além delas, duas irmãs e um irmão do vice-prefeito também foram contratados para a Prefeitura.
Nesta quinta, os vereadores votaram o pedido de cassação por nepotismo apresentado pela Comissão. Eram necessários, no mínimo, o voto de 2/3 da Casa, ou seja, 10 votos, para a cassação. Durante a sessão, a defesa do prefeito e do vice alegou que a gestão corrigiu a infração cometida ao exonerar os parentes do cargo e, por isso, a cassação era uma medida "extrema".