A decisão do governo Lula, anunciada pelo ministro da Educação, Camilo Santana, de acabar com as escolas 216 cívico-militares criadas na gestão Bolsonaro foi exaltada em pronunciamento feito pelo deputado estadual de Assis Diniz (PT), na sessão desta quinta (13), na Assembleia Legislativa. “A decisão foi acertada. Segundo pesquisa da USP, 73% da população já não concordava com este modelo. Além isso, vários cargos foram preenchidos por militares que recebiam salários extras que podiam chegar a até R$ 9.152, de acordo com informações do Ministério da Educação (MEC), muito superiores aos salários normais pagos aos profissionais da área. Virou uma ‘boquinha’ pra essas pessoas”, criticou.
O Ministério da Educação (MEC) enviou um ofício aos secretários de Educação informando que o programa será finalizado e que deverá ser feita uma transição cuidadosa das atividades para não comprometer o cotidiano das escolas.O formato do programa determinava que educadores civis ficassem responsáveis pela parte pedagógica, enquanto a gestão administrativa passava para os militares. “É surpreendente que alguns parlamentares bolsonaristas se revoltem com o fim destas escolas e não tenham dito absolutamente nada quando o filho do ex-presidente comparou professores a traficantes”, finalizou.
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