Foto: MEC/Divulgação |
Promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a implantação de um campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), no Complexo do Alemão foi anunciada nesta segunda-feira (24) pelo ministro da Educação, Camilo Santana. O investimento é de R$ 25 milhões.
“O Instituto Federal do Rio de Janeiro vai chegar ao Complexo do Alemão. Nós vamos investir R$ 25 milhões na unidade. O presidente Lula sempre nos diz que é preciso ver a dor das pessoas de perto, para sentir a realidade no coração, arregaçar as mangas e trabalhar por quem mais precisa neste país. É assim que estamos reconstruindo o Brasil”, afirmou Camilo.
O campus será construído em um terreno desapropriado pela prefeitura do Rio de Janeiro. O prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes, formalizou a desapropriação durante a cerimônia de anúncio, que contou com autoridades, professores, reitores e comunidade local.
“Mais do que ninguém, o morador do Complexo do Alemão sabe o que significa a falta de política pública e de um governo que olhe pelos mais pobre. Esse ato é fruto de uma iniciativa do Governo Federal e da luta comunitária, de um plano popular desenvolvido por lideranças do Complexo do Alemão, que se articularam”, disse Eduardo Paes.
Camilo visita escola no Complexo do Alemão
Ainda no Complexo do Alemão, Camilo Santana visitou a Nave do Conhecimento, escola localizada na comunidade Nova Brasília. Inaugurado em 2011, o espaço teve suas atividades encerradas em 2018 e foi reaberto em fevereiro de 2022 para a população local.
Com o objetivo de qualificar os moradores da comunidade, a Nave oferece internet gratuita, cursos nas áreas da tecnologia, oficinas, visitas virtuais e lazer. No local, há diversos computadores, além de uma equipe que está apta a ajudar os usuários que tiverem mais dificuldades para acessar a internet.
“Isso aqui é uma política inovadora e de referência no Brasil. É o acesso para meninada e a juventude à tecnologia e à inovação, porque esse é o futuro. Em um passado não tão distante, tudo que é coisa pública tinha que ser ruim, que ser o pior para as pessoas, mas, ao contrário, nós queremos que a melhor escola seja a escola pública, que a melhor universidade seja pública”, destacou.