Desde que foi instalada na quinta-feira (25) no Congresso Nacional, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os Atos Golpistas do 8 de janeiro já recebeu 396 requerimentos, dentre eles, 48 são pedidos de quebras de sigilo.
As solicitações feitas pelos parlamentares que integram a CPMI ainda precisam ser apreciadas pela comissão, composta por 16 deputados e 16 senadores titulares, com igual número de suplentes.
Há pedidos para acesso à informação e quebras de sigilo de:
Jair Bolsonaro, ex-presidente
Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro
Ailton Barros, ex-militar ligado a Mauro Cid
Gonçalves Dias, ex-ministro do GSI do governo Lula
José Eduardo Natale, ex-coordenador de Segurança das Instalações Presidenciais de Serviço do GSI
Também há pedidos de quebra de sigilo para 3 envolvidos na tentativa de explodir um caminhão de combustível em Brasília, dentre eles um cearense:
George Washington de Oliveira Sousa, um dos envolvidos na tentativa de explodir um caminhão de combustível em Brasília;
Wellington Macedo de Souza, cearense e também envolvido na tentativa de explodir o caminhão;
Alan Diego dos Santos Rodrigues, também envolvido no caso dos explosivos;
Outras solicitações de quebra de sigilo estão relacionadas aos suspeitos de terem financiado os atos golpistas.
Com a quebra do sigilo é possível acessar as mensagens contidas em aplicativos de conversas, por exemplo. A maioria das solicitações foram feitas por parlamentares do PT e PDT, partidos que compõem a base do governo.
Os requerimentos ainda serão analisados pelo plenário da CPI. As reuniões para votar requerimentos devem começar na próxima semana.