Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, acionistas de referência da Americanas, disseram que desconheciam as inconsistências contábeis da empresa. Eles declararam que nem os bancos e a PwC, que faz auditoria independente nas contas, “denunciaram” irregularidades.
“Jamais tivemos conhecimento e nunca admitiríamos quaisquer manobras ou dissimulações contábeis na companhia”, disse o trio. Os 3 acionistas afirmaram que sempre atuaram por rigor ético e legal, o que foi determinante, segundo eles, para a posição que alcançaram “em toda uma vida dedicada ao empreendedorismo”.
O trio disse que, com transparência e imediatismo, a companhia tem feito vários esforços para o “correto tratamento dos desafios”. Declarou que os executivos que comandaram a Americanas nos últimos 20 anos têm qualificação e reputação ilibada.
Afirmaram que a PwC é uma das maiores e mais conceituadas empresas de auditoria independente do mundo. A companhia fez análises dos balanços financeiros da Americanas desde 2019.
O trio disse que a auditoria fez uso regular de cartas de circularização que são usadas para confirmar as informações contábeis da varejista com fontes externas, incluindo os bancos que tinham operações com a empresa.