A diretoria executiva do Fortaleza planeja criar uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) para 2023 com um modelo inovador: mantendo o controle do clube. A cúpula tricolor realizou um estudo avançado sobre o tema e acredita que esse seja um caminho para aumentar a competitividade nos próximos desafios, que incluem Libertadores e Série A.
A ideia seria a venda de, no máximo, 15% da SAF. No projeto, um banco de investimento profissional e especializado no processo seria contratado para tratar da negociação nos mercados nacional e internacional. O formato manteria as principais decisões e o controle do clube na gestão, com permissão até para torcedores também efetuarem a compra de ativos da agremiação.
Logo, é um caminho diferente de Bahia, Cruzeiro e Vasco, por exemplo, que tiveram ações vendidas e passaram a ter ‘donos’, ou sócios majoritários, após aportes milionários e a quitação de dívidas. Qualquer decisão, no entanto, passa por uma mudança de estatuto via Conselho Deliberativo com uma votação dos sócios, ou seja, o explanado é apenas uma ideia da diretoria executiva do Fortaleza.
Foto: Karim Georges / Fortaleza
Escrito por Alexandre Mota
DN