Novas reclamações de má prestação do serviço de iluminação pública chegaram à Câmara Municipal de Juazeiro do Norte. O problema foi apontado durante a Sessão Ordinária desta quinta-feira (6) pelo vereador Darlan Lobo (MDB). Em requerimento verbal, Darlan solicitou à secretária municipal de Meio Ambiente e Serviços Públicos (Semasp), Genilda Ribeiro, um mutirão de reparos e troca de lâmpadas nos bairros.
“A gente vê o mesmo valor de pagamento e o serviço não é prestado. A população sempre cobrando da gente, ruas escuras, muitas lâmpadas queimadas. A gente pede que ela faça esse mutirão e troque as lâmpadas”, requereu o parlamentar.
Darlan disse ainda que a Cosampa – empresa responsável pela iluminação pública do Município – recebe de R$ 800 mil a R$ 1,2 milhão por mês, mas a prestação de serviço não tem sido a contento. Ele também sugeriu que lâmpadas convencionais sejam substituídas pelas de LED.
Câmara revoga lei que autoriza empréstimo de US$ 80 milhões
Na Ordem do Dia, o presidente em exercício, vereador Capitão Vieira Neto (PTB), pautou o Projeto de Lei de sua autoria que revoga a Lei Municipal nº 5.030. A norma autorizava o Executivo a contratar empréstimo de US$ 80 milhões junto à Corporação Andina de Fomento (CAF), mas foi revogada pela maioria da Casa nesta quinta (6).
Na justificativa, Vieira Neto cita uma matéria jornalística na qual o prefeito Glêdson Bezerra afirma que o Munícipio está quebrado financeiramente. “Se a municipalidade se encontra endividada, não é razoável que a atual gestão pretenda endividá-la mais ainda com um empréstimo astronômico”, considerou o vereador.
No Grande Expediente, Vieira Neto trouxe à tona novas denúncias sobre a organização da Vaquejada de Juazeiro do Norte. Ele disse que a organização do evento tem descumprido uma lei municipal que impede a cobrança de taxas a ambulantes e barraqueiros.
“Estamos há três meses da vigência dessa lei e o prefeito não cumpre. É um absurdo para querer dizer que não gastou dinheiro na vaquejada e para tirar dinheiro desses barraqueiros que sofreram dois anos de pandemia”, disse.
Líder do Governo na Câmara, o vereador Rafael Cearense disse que a cobrança foi aplicada somente para dois restaurantes, que possuem uma estrutura não configurada como “barraca”. “Não se incluem na situação de barraca, pois tem [uma estrutura de] concreto, água [encanada]”, justificou.