Nesta quarta-feira (5), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou que endossa a candidatura do petista, que deve ter ainda Simone Tebet (MDB) e Helder Barbalho (MDB) a seu lado na disputa. Já Ibaneis Rocha (MDB), reeleito governador no DF, e Ratinho Junior (PSD), reeleito governador do Paraná, manifestaram apoio a Bolsonaro.
Ontem (terça-feira, 4), Lula já havia recebido apoio formal de: PDT e seu presidenciável derrotado no primeiro turno, Ciro Gomes; do Cidadania; do senador José Serra (PSDB); e do economista Armínio Fraga, presidente do Banco Central no governo FHC.
Já Bolsonaro tinha recebido apoio de: Sergio Moro (União Brasil), ex-ministro de Bolsonaro, ex-juiz e senador eleito pelo Paraná; Romeu Zema (Novo), governador reeleito de Minas Gerais; Claudio Castro, governador reeleito do Rio de Janeiro (PL); e Rodrigo Garcia (PSDB), governador de São Paulo derrotado no primeiro turno na disputa por reeleição.
O PSDB, que estava na campanha de Simone Tebet (MDB) no primeiro turno, havia liberado os diretórios estaduais para apoiarem quem quiserem no segundo turno. A mesma decisão foi tomada pelo MDB. O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, por sua vez, afirmou que a sigla também deveria liberar seus filiados.
No primeiro turno da eleição 2022, no domingo (2), Lula recebeu 57,2 milhões de votos (48,4%), e Bolsonaro, 51,07 milhões (43,2%). O segundo turno está marcado para 30 de outubro.