quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Com PL à frente, MDB não terá maior bancada do Senado pela primeira vez


As eleições do último domingo (2) definiram que o PL do presidente Jair Bolsonaro (PL) terá a maior bancada do Senado a partir de 2023, com 13 parlamentares. Esta será a primeira legislatura desde a redemocratização do país em que o MDB não estará à frente.

Neste ano, as eleições renovaram um terço da Casa Legislativa. Ou seja, 27 das 81 cadeiras estavam em disputa.

A sigla do presidente elegeu neste ano oito senadores: Jaime Bagattoli (RO), Jorge Seif (SC), Magno Malta (ES), Marcos Pontes (SP), Rogério Marinho (RN), Romário (RJ), Wellington Fagundes (MT) e Wilder Morais (GO).

O União Brasil terá a segunda maior bancada da Casa, com 12 parlamentares; PSD e MDB terão dez cada. O PT do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou com nove cadeiras.

Levantamento da CNN apresenta a evolução da representação de cada legenda no Senado Federal de 1990 a 2022. Os números mostram as bancadas formadas depois das eleições e não consideram migrações de parlamentares para outras siglas durante a legislatura

O PT elege senadores desde 1990. Nos anos em que governou o país (2002 a 2016), a sigla se manteve com dez ou mais nomes na Casa. Em 2018, caiu para seis representantes.

Com a eleição de Camilo Santana (PT-CE), Teresa Leitão (PT-PE), Wellington Dias (PT-PI) e Beto Faro (PT-PA), o partido passa a ter nove cadeiras.

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