sábado, 9 de julho de 2022

Após sucessão de ataques, provocações e farpas, corda fica esticada e aliança PDT-PT ameaça implodir

 

A aliança PDT-PT caminha para implodir no Ceará. As provocações, os ataques e as agressões verbais deixam feridas de difícil cicatrização. A frase – na política nada é impossível – pode continuar sendo usada, mas é pouco provável que se torne realidade no ambiente tão conturbado que ficou a base partidária aliada ao Palácio da Abolição.

O fim da aliança ainda não está decretado e, oficialmente, se tornará real com o anúncio de candidaturas ao Governo do Estado ou com a declaração de uma das lideranças do PDT ou do PT dizendo que os entendimentos chegaram ao fim e que nas eleições de 2022 os dois partidos seguirão caminhos diferentes no Ceará.

As manifestações públicas mais recentes, com ataques e críticas ácidas, entre militantes e correligionários do ex-governador Camilo Santana e dos irmãos Cid e Ciro Gomes, representam a pá de cal para o fim de um ciclo político e administrativo que começou nas eleições de 2006.

O ciclo acaba pelo cansaço, pela longevidade de poder, quando os eleitores se manifestam pela renovação, ou pelas brigas internas, que são marcadas pelo descontentamento e, naturalmente, pela disputa por espaços. O ciclo administrativo liderado pelos irmãos Ferreira Gomes está no 16º ano, começou no dia primeiro de janeiro de 2007 com o então Governador Cid, que foi reeleito em 2010 e teve seqüência com Camilo Santana. Camilo ficou 7 anos e três meses no cargo e saiu para concorrer ao Senado.

A vice-governadora Izolda Cela, nome de confiança de Camilo e dos irmãos Ferreira Gomes, assumiu o comando do Estado. Camilo decidiu se desincompatilizar para concorrer ao Senado após entendimentos com os aliados de que, como governadora, Izolda teria direito de disputar a reeleição. O acordo não prosperou porque surgiu, com apoio do prefeito de Fortaleza, José Sarto, e do presidenciável Ciro Gomes, a candidatura do ex-prefeito Roberto Cláudio

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