Prefeitos dos dez municípios mais populosos do estado, que serão atendidos pelo Programa Integrado de Prevenção e Redução da Violência (PReVio), assinaram termo de cooperação com Governo do Ceará, nesta terça-feira (3), na sede do Pacto por um Ceará Pacífico, em Fortaleza. Na oportunidade, foram apresentadas as metodologias para cada cidade, o modelo de governança da ação, além de uma maior explanação dos projetos prioritários ligados ao PReVio como o Virando o Jogo, o Cidade Viva, o Jovens Mães (Projema) e o Empodera.
Com investimento de R$ 350 milhões, o PRevio tem o propósito de ampliar as ações já implementadas pelo Pacto por um Ceará Pacífico. O Programa deve impactar mais de 100 mil jovens, mulheres, famílias e grupos LGBTQI+ dos municípios abraçados pela iniciativa (Fortaleza, Caucaia, Juazeiro do Norte, Crato, Sobral, Itapipoca, Iguatu, Maracanaú, Quixadá e Maranguape). Com o propósito de reduzir vulnerabilidades e prevenir situações de violência contra grupos minorizados, o Programa irá trabalhar com a perspectiva de criação de políticas sociais, além de buscar a integração das políticas públicas de prevenção à violência.
Izolda Cela elogiou o Programa e enfatizou a presença de diversos especialistas dentro da iniciativa, fortalecendo as atividades em busca da redução da violência no território cearense. "Tudo começa com a assinatura do termo de cooperação. Nós temos uma uma agenda construída pelas equipes de especialistas, em diversos setores, que conta com a participação ativa dos municípios. Tudo, claro, de uma maneira adaptável em função das condições de cada município. Vamos em busca de ações para o fortalecimento da atuação policial, atividades voltadas para zerar completamente o abandono escolar tanto no ensino fundamental como no ensino médio, ações direcionadas para as mulheres e outras populações vulneráveis", comentou a governadora.
Carla da Escóssia ressaltou o cuidado do Programa sobretudo com as parcelas mais vulneráveis da população. "A gente sabe que existem alguns segmentos da sociedade que são mais diretamente atingidos por essas violências, como por exemplo os jovens, mulheres vítimas de violência doméstica, população LGBTQIA mais. Nosso propósito é reduzir os crimes violentos, protegendo e amparando com as devidas ferramentas todo esse grupo em maior risco", pontuou.