segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Roberto Cláudio minimiza resistências do PT e diz que aliança é prioritária para o PDT


O ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio (PDT) minimizou as resistências de setores do Partido dos Trabalhadores (PT) ao seu nome como candidato à sucessão do governador Camilo Santana (PT). O pedetista disse estar “aberto ao diálogo" neste momento em que o grupo governista discute alianças para a eleição. A declaração foi dada nesta segunda-feira, 21, em evento promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide Ceará).                         

Questionado sobre se pensa em buscar setores do PT para pavimentar uma eventual pré-candidatura e quebrar resistências partidárias ao seu nome, o ex-gestor disse que tem conversado com todos que estejam abertos. “Sempre apreciei o diálogo, presidi um parlamento estadual e convivi com muita intimidade com quem fazia oposição ao governo (...) Estou como sempre estive, aberto ao diálogo com todas as forças políticas, a conversar com todo mundo, com quer que seja, quem que queira”, pontuou RC.

RC defendeu ainda a continuidade da aliança entre PDT e PT no Ceará. “A aliança não é um fim em si mesmo, é um meio. Um meio de garantir harmonia, unidade e ambiente político para o Ceará prosperar. Todos nós estamos imbuídos nesse objetivo. Respeitando opiniões diferentes que existam, porque o partido é um ambiente democrático, mas sim a manutenção da aliança com o PT é algo prioritário para o PDT também”, concluiu.

As declarações do pedetista ocorreram no mesmo dia em que a vice-governadora do Ceará, Izolda Cela (PDT) se reuniu com a deputada federal e ex-prefeita de Fortaleza Luizianne Lins (PT) para uma conversa sobre o processo de sucessão estadual. O objetivo, segundo a coluna do Eliomar de Lima, do O POVO, seria aparar arestas com a ala de Luizianne, que conta ainda com o apoio de petistas próximos ao deputado federal José Airton (PT).

Alas próximas a esses deputados petistas defendem a candidatura própria para garantir palanque ao ex-presidente Lula (PT) no Estado, num cenário onde Ciro Gomes (PDT) também é pré-candidato a presidente.

(Vítor Magalhães/O Povo) 

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