O governo federal anunciou nesta terça-feira (7) que pedirá quarentena de cinco dias para viajantes não vacinados que saiam de outros países e desembarquem no Brasil. Segundo o governo, a ideia é promover uma "reabertura das fronteiras" brasileiras em razão do alto nível de vacinação da população.
Essa "reabertura" citada pelos ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, e da Casa Civil, Ciro Nogueira, atende apenas parcialmente às recomendações que vêm sendo reforçadas há mais de um mês pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O órgão defende maior restrição no acesso de estrangeiros ao país e a exigência de um certificado de vacinação completa contra a Covid – o chamado "passaporte da vacina". No pronunciamento, os representantes do governo não fizeram qualquer menção à exigência desse documento.
Segundo Queiroga, a decisão do governo foi por adotar duas medidas:
exigir teste negativo do tipo RT-PCR, realizado até 72 horas antes, para os passageiros que venham do exterior e desembarquem no Brasil;
exigir quarentena de cinco dias para os indivíduos não vacinados que cheguem ao país, seguida de um teste RT-PCR. Se o resultado for negativo, o passageiro é liberado para transitar em solo brasileiro.
O anúncio mantém as regras que já estavam em vigor para os passageiros vacinados (exigência de teste negativo e declaração de saúde) e adiciona essa quarentena de cinco dias para os passageiros sem vacina. A atualização do protocolo ainda não foi publicada no "Diário Oficial da União".