A Justiça do Rio de Janeiro determinou, neste sábado, 30, que o "ex-guru" do presidente Jair Bolsonaro e escritor Olavo de Carvalho pague R$ 2,9 milhões ao cantor e compositor Caetano Veloso. Em novo recurso recusado, o astrólogo acusou o músico baiano de pedofilia, em 2017.
Caso não pague o valor determinado, o escritor deverá ter seus bens penhorados. A acusação se dá pois o compositor teria começado a namorar e ter relações sexuais com sua esposa e mãe de seus filhos, Paula Lavigne, quando ela tinha apenas 13 anos de idade. Na época, ele já tinha 40.
O pensador já tinha utilizado o músico brasileiro para defender o presidente. “No dia em que Bolsonaro se envolver em algum escândalo de corrupção, eu chupo o ** do Caetano Veloso”, escreveu em sua conta no Twitter.
Em julho deste ano, Olavo de Carvalho, 74 anos, retornou ao Brasil para prosseguir com com tratamento médico. Desde abril, ele se internou por conta de problemas respiratórios em um hospital em Virgínia, estado em que mora nos EUA desde 2005.
Outra vitória
Ainda em 2017, Caetano conseguiu outra uma vitória na Justiça, por razões semelhantes. A juíza Flavia Alves, da 14ª Vara Cível do Rio de Janeiro, concedeu tutela antecipada na ação movida contra Flavio Martins, que tem Flavio Morgenstern como seu nome nas redes sociais. O denunciado criou e disseminou a hashtag #Caetano Pedófilo a partir de sua conta no Twitter. A Justiça determinou que fossem retiradas as ofensas já postadas por ele, incluindo a hashtag.
(Direito News)