O Governo de Barbalha decretou lockdown no município por 10 dias. As novas medidas começam a valer a partir desta quarta-feira,11. A decisão foi tomada devido ao aumento na média móvel de casos. As principais medidas são o fechamento de comércio não-essencial e alteração no horário das atividades permitidas.
Para o prefeito, Guilherme Saraiva, a situação é alarmante e o fechamento total foi inevitável. “Em janeiro tivemos aumento de 36,37% de novos casos, em março 38,32% mais pessoas confirmadas com a doença. E agora, 45,57% em apenas 10 dias do mês de maio. E já ultrapassamos a marca de mais de 100 óbitos. É uma medida dura, mas o que a gente precisa nesse momento é preservar vidas”.
A secretária municipal de Saúde, Sayonara Cidade pede a colaboração dos barbalhenses. “As pessoas precisam se conscientizar, ainda fazem muitas festas em Barbalha. Queríamos que já tivesse vacina pra todo mundo, mas não tem ainda. Estamos vacinando em uma velocidade grande, mas não temos quantidade em grande percentual e os leitos estão lotados”.
Evolução dos óbitos em Barbalha: três (janeiro), três (fevereiro), 10 (março), 16 (abril). 9 (maio). “Nós contratamos leitos como nunca antes, são 50. Precisamos ser transparentes com a população, ano passado, a Prefeitura recebeu R$ 44 milhões do Ministério da Saúde para a covid-19, este ano não recebemos nada. Todo mundo já está cansado de isolamento social, mas se a gente não fizer isso, o sistema de saúde vai entrar em colapso”, concluiu o prefeito.
Principais medidas:
· Serviços essenciais de 6h às 20h;
· Mercado público fechado;
· Proibição de atividades escolares presenciais;
· Comércio fechado;
· Transporte público (somente 50% dos assentos);
· Proibição de atos religiosos;
· Aplicação de multas à pessoas físicas ou jurídicas que descumprirem o decreto;
· Circulação de pessoas somente para fins de atividades essenciais.