O senador Eduardo Girão (Podemos) divulgou, nesta quinta-feira (22), o plano de trabalho estabelecido por ele para a CPI da Covid-19. No documento, ele reforça o objetivo principal da investigação: buscar toda a verdade e não apenas uma faceta dela, a partir de uma CPI eminentemente técnica.
Entre as autoridades que devem ser escutadas, Girão citou os ex-ministros da saúde, como Mandetta e Pazuello, e também o ministro do STF, Marco Aurélio Melo, que decidiu spassar mais autonomia aos governos estaduais, em relação aos decretos de isolamento social, tirando esse poder da alçada do governo federal. Na ocasião, deve ser questionado o que motivou a decisão e quais foram as consequências no combate à pandemia.
“São muitos pontos a serem examinados e tudo precisa ser feito de maneira técnica e imparcial, dando amplo direito à defesa, sem pré julgamentos. A comissão parlamentar de inquérito e os senadores têm equipe para trabalhar pro povo, para liderar uma investigação técnica em busca da verdade”, explica Girão.
O senador cearense é um dos candidatos a presidir a comissão, além de ser o autor do pedido que ampliou a CPI para abranger também os bilhões de reais que foram repassados pelo governo federal aos estados e municípios.
A votação será na próxima terça-feira (27) e, na ocasião, o relator será escolhido pelo presidente da comissão.