No Crato, o Ministério Público Eleitoral (MPE) ofereceu denúncia de Notícia de Crime contra acusados de pertencerem a uma quadrilha que vinha divulgando neste período eleitoral fatos inverídicos (fake news) na propaganda eleitoral nos grupos de Whatssap e nas redes sociais por meio do Facebook.
Após investigações do MPE foram constatadas as fake news e acabaram sendo representados criminalmente os acusados Marcelo Bezerra, Adriana Santana, Marília Sobreira Matos, José Hiago Bezerra Sampaio e Yathagan Marinho Anastácio.
O alvo do grupo, sempre foram os candidatos da coligação "O Crato não Pode Parar", Zé Aílton/André Barreto. A representação foi assinada nesta terça-feira (10), pelo promotor eleitoral Cleyton Bantim da Cruz, da 27ª Zona Eleitoral.
O crime eleitoral da cada integrante foi especificado pelo MPE, que pede na representação encaminhada oa juízo eleitoral uma série medidas, entre elas, que os investigados compareçam a audiência preliminar munidas de certidões de antededentes da Justiça Comum Federal e Estadual.
CRIMES
Marcelo Bezerra - É acusado de montar e falsear reportagem publicada no ano 2016 em sites e blogs da região, que na época dava conta da prisão de assessora da primeira-dana do estado em Barbalha, com dinheiro, que supostamente seria crime eleitoral.
Em cima da reportagem, segundo o MPE, Marcelo Bezerra inseriu a imagem do candidato Zé Aílton para fazer parecer que os valores apreendidos se referiam à candidatura dele no Crato. O fato foi divulgado no grupo "Política Cratense 2020".
Adriana e Marília - Segundo a Notícia Crime do MPE, as duas publicaram no Facebook a seguinte mensagem: "Notícia Urgente. Farra do Combustível no Crato; Abastecimentos Milionários em Postos da Família Brasil, Causam Danos aos Cofres Públicos e Enriquecem Cada Vez Mais o Excelentíssimo Prefeito do Crato".
José Hiago Sampaio - Publicou no grupo de whatssap "Debate Cratense" a informação imaginária e inverídica que de o candidato Zé Aílton tinha 76% de rejeição do eleitorado cratense. O MPE também cita na representação outras ações considerada fake news publicadas por Hiago nas redes sociais.
Yathagan Anastácio - Divulgou nas redes sociais e no grupo de whassap "Política&Debate suposta rejeição de 60% em desfavor do candidato Zé Aílton.
Pela divulgação de fatos que se sabe inverídicos, em relação a partidos ou candidatos e capazes de exercerem influência perante o eleitorado, os representados, se condenados, podem pegar pena de detenção de dois meses a um ano, ou pagamento de 120 a 150 dias-multa.
