Pesquisa Datafolha divulgada, nesta quinta-feira (8), aponta os seguintes percentuais de intenção de voto para a Prefeitura de São Paulo nas Eleições 2020:
Celso Russomanno (Republicanos): 27%
Bruno Covas (PSDB): 21%
Guilherme Boulos (PSOL): 12%
Márcio França (PSB): 8%
Arthur do Val - Mamãe Falei (Patriota): 3%
Andrea Matarazzo (PSD): 2%
Levy Fidelix (PRTB): 2%
Antonio Carlos Silva (PCO): 1%
Jilmar Tatto (PT): 1%
Joice Hasselmann (PSL): 1%
Marina Helou (Rede): 1%
Orlando Silva (PCdoB): 1%
Filipe Sabará (Novo): 1%.
Vera Lúcia (PSTU): 1%
Nenhum/branco/nulo: 12%
Não sabe/Não respondeu: 4%
Destaque por segmento
De acordo com o Datafolha, Russomanno tem vantagem maior entre os jovens de 16 a 24 anos, segmento no qual alcança 35% das intenções de voto, seguido por Boulos (17%), Bruno Covas (14%) e Arthur do Val (10%). Na faixa seguinte, de 25 a 34 anos, o deputado do Republicanos é escolhido por 26%, com Boulos (19%) e Covas (16%) na sequência. Na faixa de 45 a 59 anos, Russomanno e o atual prefeito empatam (25% e 22%, respectivamente).
Entre os homens, Russomanno tem 12 pontos de vantagem sobre Covas (29% contra 17%), e na parcela de mulheres há empate (26% e 25%, respectivamente). Boulos tem 12% em ambos os segmentos.
O candidato do Republicanos aparece na frente entre os eleitores que estudaram até o ensino fundamental (36%, contra 23% de Covas, 8% de França e 3% de Boulos), e sua vantagem diminui conforme avança a escolaridade dos eleitores. No segmento que estudou até o ensino superior, Boulos (26%) e Covas (22%) são os mais bem colocados, e na sequência aparecem Russomanno (16) e França (8%).
Russomanno também tem preferência acima da média entre os mais pobres, com renda familiar de até 2 salários mínimos, na qual tem 34% das intenções de voto, ante 18% de Covas, 8% de França e 5% de Boulos. No segmento dos mais ricos, com renda familiar acima de 10 salários, Covas (25%) e o representante do PSOL (25%) lideram, e Russomanno (14%) e França (13%) aparecem na sequência.
Os evangélicos dão vantagem a Russomanno, com 39% dos eleitores do segmento declarando voto no deputado, ante 23% que votariam em Covas - os demais ficam abaixo de 10%. Entre os católicos, Russomanno e Covas são os mais bem colocados (27% e 24%, respectivamente), e na sequência aparecem França (10%) e Boulos (8%).
Rejeição
A pesquisa também perguntou em quem os eleitores não votariam de jeito nenhum.
Os percentuais foram os seguintes:
Bruno Covas: 31%
Joice Hasselmann: 31%
Levy Fidelix: 30%
Celso Russomanno: 29%
Guilherme Boulos: 23%
Jilmar Tatto: 21%
Vera Lúcia: 20%
Filipe Sabará: 20%
Arthur do Val: 19%
Orlando Silva: 19%
Marina Helou: 16%
Andrea Matarazzo: 16%
Márcio França: 15%
Antonio Carlos Silva: 15%
Rejeita todos/não votaria em nenhum: 5%
Votaria em qualquer um/não rejeita nenhum: 2%
Não sabe: 7%
Os entrevistados podiam apontar mais de uma resposta, por isso a soma dos fatores apontados é de mais de 100%.
Pesquisa espontânea
O Datafolha também tratou da intenção de votos espontânea, quando o eleitor diz em quem vai votar sem ter os nomes dos candidatos apresentados.
Veja os resultados:
Bruno Covas (PSDB): 10%
Guilherme Boulos (PSOL): 10%
Celso Russomanno (Republicanos): 7%
Márcio França (PSB): 3%
Arthur do Val (Patriota): 2%
Levy Fidelix (PRTB): 1%
Andrea Matarazzo (PSD): 1%
Candidato do PT: 1%
Outros: 4%
Não vota/não vai votar/ vai justificar: 1%
Branco/nulo/nenhum: 11%
Não sabe: 49%
Simulações de segundo turno
O Datafolha também questionou se o segundo turno da eleição para prefeito fosse hoje e a disputa ficasse apenas entre Bruno Covas e Celso Russomanno em quem os eleitores votariam:
Celso Russomanno 46% x 40% Bruno Covas (branco/nulo: 13%; não sabe: 2%)
Sobre a pesquisa
A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal “Folha de S. Paulo”.
Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos
Quem foi ouvido: 1.092 eleitores na cidade de São Paulo com 16 anos ou mais.
Quando a pesquisa foi feita: nos dias 5 e 6 de outubro.
Número de identificação na Justiça Eleitoral: SP-08428/2020.
O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro.