A Justiça Eleitoral determinou a suspensão de inserção veiculada pela coligação de Capitão Wagner que tentava vincular o nome de Sarto à operação Lava Jato, de forma inverídica. “Há nítida tentativa de vincular o nome do candidato concorrente à operação "Lava Jato", sem qualquer elemento de prova de que José Sarto foi ou está sendo investigado, afetando, assim, de forma negativa, ainda que indiretamente, sua imagem perante o eleitorado fortalezense”, afirmou a juíza Mirian Porto Mota, da 118ª Zona Eleitoral, na decisão.
Além disso, a juíza também destacou que Sarto, ao contrário do que informa a peça mentirosa de Wagner, não recebeu recursos da JBS. Mirian Porto explicou que, após consulta ao Sistema de Contas Eleitorais do TSE, constatou que quando foi candidato a deputado estadual, em 2014, Sarto recebeu um valor de R$ 557,51 doados pelo então candidato a governador Camilo Santana, tendo como doador originário a empresa JBS.
“Observa-se, portanto, que a doação recebida por José Sarto, com alguma referência à JBS, foi estimável em dinheiro e de forma indireta, não havendo registros de recebimento direto de recursos financeiros originários da mencionada empresa”, registrou a juíza, definindo multa de R$ 5 mil para cada inserção veiculada irregularmente.