Em Brasília, a eleição de prefeitos e vereadores estará em pauta a partir desta segunda-feira, 25, data da posse do ministro do STF, Luiz Roberto Barroso, na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ministro Edson Fachin será o vice. O novo presidente da Corte Eleitoral já avisou que "aceita mudar a data, mas não pode passar de 2020 e nem pretende prorrogar mandatos. O Congresso é que vai decidir".
O coronavírus pode tirar da campanha eleitoral o charme maior: o contato por parte de candidatos com o eleitor. A campanha seria pelo rádio, TV, jornais e redes sociais.
A classe política, já faz algum tempo, usa as redes sociais para atacar adversários e elogiar aliados. O presidente Bolsonaro é o político que mais faz uso de twitter, Instagram, Facebook. A esquerda, Lula, Ciro Gomes e o direitista João Dória , governador de São Paulo, também, aparecem como frequentes usuários. Em nível estadual, Camilo Santana e Romeu Zema são outros grandes “comunicadores” das redes sociais.
A data da eleiçao é uma cláusula considerada pétrea. Só uma assembleia constituinte poderia mudar, na interpretação de constitucionalistas. Para deputados e senadores, uma PEC resolve. O tema é explosivo. A saída: fazer a eleição ainda este ano. "Vai ter eleição em 2020", já avisou o futuro presidente do TSE. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e o ministro Luiz Roberto Barroso definem a data até o dia 1° de julho, fim do prazo para início das desincompatibilizações e hora de pensar nas convenções partidárias.