Em mais uma
etapa da Lava Jato no RJ, a Polícia Federal prendeu, na manhã desta
quinta-feira (14), o ex-deputado estadual Paulo Melo, o empresário Mário
Peixoto e outras duas pessoas. Uma quinta era procurada até a última
atualização desta reportagem.
Peixoto e
Melo foram presos nesta Operação Favorito, segundo as investigações, porque
surgiram indícios de fraude nas compras para os hospitais de campanha da
Covid-19.
A PF afirma
que o grupo pagou vantagens indevidas a conselheiros do Tribunal de Contas do
Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), deputados estaduais e outros agentes
públicos.
O
parlamentar, ex-presidente da Alerj, já tinha sido preso em uma etapa anterior
da força-tarefa.
Peixoto,
preso em Angra dos Reis, é dono de empresas que celebraram diversos contratos,
como o de fornecimento de mão de obra terceirizada, com os governos estadual --
desde a gestão de Sérgio Cabral -- e federal.
Segundo a
PF, o nome da operação tem relação com o tempo de relacionamento do empresário
com a administração pública -- "ou seja, pelo menos 10 anos sendo o
'favorito'".