Com o desafio de colocar sua nova legenda de pé a tempo de disputar a próxima eleição, o presidente Jair Bolsonaro lançou, ontem, em Brasília, o seu novo partido, Aliança pelo Brasil. Ele precisará mobilizar, em tempo recorde, uma estrutura nacional de recolhimento de assinaturas de apoio e validação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O presidente também enfrentará várias dificuldades para atrair políticos com mandato ao novo partido - especialmente os dissidentes do PSL, presidido por seu desafeto Luciano Bivar - e para financiar as atividades da legenda recém-fundada.
O partido em criação será comandado pelo presidente Jair Bolsonaro e terá o senador Flávio Bolsonaro, seu primogênito, como vice-presidente. A executiva foi anunciada em evento, em um hotel de luxo de Brasília. Completam a cúpula da legenda o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Admar Gonzaga, que será o primeiro-secretário, e a advogada Karina Kufa, para a tesouraria.
Bolsonaro admitiu, ontem, que caso o TSE não autorize a coleta de assinaturas eletrônicas, o Aliança pelo Brasil não vai disputar as eleições municipais de 2020.
(Diário do Nordeste)