Em convenção nacional do PDT, realizada na sede nacional do partido, em Brasília, o deputado federal André Figueiredo, líder do PDT na Câmara, reiterou que o momento é de luta contra a Reforma da Previdência. O PDT, por unanimidade, fechou questão contra a reforma que tramita na Câmara. André, que também foi reeleito 1º vice-presidente nacional do partido, afirmou que a reforma não acaba com privilégios e, sim, prejudica diretamente a classe trabalhadora. “Um professor que ganha hoje em torno de R$ 2300 vai aposentar com pouco mais de R$ 1300. Isso é uma perversidade. Além disso estão querendo acabar com o emprego formal com essa nova modalidade de carteira de trabalho verde e amarela”, disse.
André Figueiredo também lembrou do prejuízo da MP 873, uma manobra que o governo faz para fragilizar os movimentos sindicais enfraquecendo a mobilização contra a Reforma da Previdência. O presidente do PDT, Carlos Lupi, que foi reconduzido ao cargo, ressaltou também que o governo federal engana a população. “Nós temos que ter lado, posição e somos contra essa reforma. Essa medida é a destruição da base do trabalhador”, concluiu. Além destes assuntos, André também voltou a criticar o entreguismo “disfarçado” das principais instituições públicas do País, citando como exemplo a nomeação de nomes do mercado financeiro privado para presidir conselhos dos maiores bancos públicos do País (veja o conteúdo: https://goo.gl/J3PEiQ).
