Indignado c/a apologia do Governo ao Golpe de 64 e a exaltação de torturadores como o coronel Ustra, ressaltei agora há pouco em plenário que o 31 de março representa um dia de luto para o povo brasileiro de um regime que torturou, matou e exilou milhares de pessoas pic.twitter.com/Me7YcY9ROr— André Figueiredo (@andrepdt12) 27 de março de 2019
“Vivemos num Estado Democrático de Direito, nós não podemos fazer um revisionismo histórico a uma época nefasta do nosso País. 31 de março é um dia de luto nacional, 55 anos que não queremos ver novamente vigendo. De forma alguma, meus colegas e minhas colegas de parlamento, deveremos aqui se utilizar de microfones para fazer apologia a um dos períodos mais nefastos”, disse o líder.
O parlamentar cearense ainda criticou o governo Bolsonaro. “Estamos nestas últimas semanas, notadamente, a nos depararmos com um completo despreparo de quase a totalidade das pessoas que fazem o atual desgoverno da República Federativa do Brasil”, disse André, que também usou do Twitter para endossar a desaprovação, usando como exemplo o comportamento do Ministro da Educação frente à comissão de educação da Câmara e os rumores de sua demissão.
“Bolsonaro acaba de dizer que não demitiu o patético Ministro da Educação, que hoje não respondeu nem uma pergunta sequer de nossa deputada Tábata Amaral (PDT-SP) na audiência na Comissão de Educação. Era mesmo de estranhar, pois parecem siameses de tanto despreparo e pouca vergonha”, tuitou.
Enquanto o Brasil discute reformas importantes, o ministro da economia, Paulo Guedes, foge do debate na CCJ e Bolsonaro, em plena terça-feira pela manhã, passa o seu tempo indo ao cinema.
