O cenário do mercado de trabalho no Brasil é sombrio e preocupante. A pesquisa recém divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE) aponta que o desemprego, atinge hoje, 12,7 milhões de pessoas. A indústria, peça fundamental para o crescimento da economia, foi o setor que mais dispensou trabalhadores no último trimestre, 345 mil pessoas. Esse é o maior índice de desemprego dos últimos sete anos em 13 capitais do país. Apesar de Fortaleza não estar incluída no ranking, o Ceará sofre com a sexta pior renda domiciliar por pessoa do Brasil.
E não é só o desemprego que cresce não. A informalidade, fruto também da Reforma Trabalhista, bateu recorde histórico novamente e soma quase 24 milhões de pessoas em todo o país! Sem falar no número de desalentados, ou seja, aqueles trabalhadores que desistiram de procurar uma vaga, que somam 4,7 milhões. E sabe o que isso significa?! Quando mais informalidade e desalentados, menor será a arrecadação da Previdência e, portanto, o déficit aumenta.
Não há reforma que torne esse sistema sustentável. É preciso políticas que façam nossa economia crescer, que apoiem o setor produtivo e gerem empregos com carteira assinada.
