A estrutura ministerial do governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro
(PSL), está pronta e pode ser apresentada hoje, pelo futuro
ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM). É o que garantiu
ontem o próprio pesselista. Ele mesmo admitiu, contudo, que a disposição
final deve contar com mais de 15 ministérios. A Advocacia-Geral da
União (AGU), que poderia não ter status de ministério, será mantida
assim. Dessa maneira, com o anúncio de ontem do futuro ministro da
Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, o primeiro escalão conta, até
o momento, com o número de 15 pastas inicialmente pensado. Resta o
anúncio de pelo menos outras três.
O presidente eleito
também revisou a meta de anunciar toda a estrutura ministerial ainda
esta semana. No domingo, disse que gostaria de confirmar toda a equipe
até o fim do mês, ou seja, sexta-feira. Porém, reconheceu que pode levar
mais alguns dias. “Acredito que em mais uma semana (anunciaremos). Mas
amanhã, com certeza, vem mais um”, sentenciou.
A pasta mais
próxima a ser confirmada é a do Meio Ambiente. Bolsonaro mantém conversa
com duas pessoas para assumir o ministério. O pesselista recebeu,
ontem, cerca de 30 parlamentares da bancada evangélica, mas não
confirmou se será um nome sugerido pela frente ou alguém mais técnico.
Assegurou apenas que não será um militar. Ciente de pressões que têm
recebido por preencher cargos estratégicos com militares, rebateu de
prontidão. “Quando o PT escalava terrorista, ninguém falava nada”,
declarou.
O governo quer agilidade na definição dos futuros
ministros. A meta é que, a partir do esboço a ser apresentado por Onyx
Lorenzoni, coordenador da equipe de transição, cada titular começará a
formar o respectivo ministério. A exemplo do que vem fazendo o ministro
indicado da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, que anunciou
quatro integrantes; e o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes.
A
expectativa é de que, nos próximos dias, sejam definidos os ministros
de Minas e Energia e Cidadania. A primeira pasta é alvo de disputas
entre frentes partidárias aliadas, que sugerem alguém do meio político, e
militares. A segunda frente deve ser resultado da fusão dos ministérios
do Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. “Vai envolver tudo isso
aí: mulher, igualdade racial…”, declarou
A estrutura ministerial do governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro
(PSL), está pronta e pode ser apresentada hoje, pelo futuro
ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM). É o que garantiu
ontem o próprio pesselista. Ele mesmo admitiu, contudo, que a disposição
final deve contar com mais de 15 ministérios. A Advocacia-Geral da
União (AGU), que poderia não ter status de ministério, será mantida
assim. Dessa maneira, com o anúncio de ontem do futuro ministro da
Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, o primeiro escalão conta, até
o momento, com o número de 15 pastas inicialmente pensado. Resta o
anúncio de pelo menos outras três.
O presidente eleito
também revisou a meta de anunciar toda a estrutura ministerial ainda
esta semana. No domingo, disse que gostaria de confirmar toda a equipe
até o fim do mês, ou seja, sexta-feira. Porém, reconheceu que pode levar
mais alguns dias. “Acredito que em mais uma semana (anunciaremos). Mas
amanhã, com certeza, vem mais um”, sentenciou.
A pasta mais
próxima a ser confirmada é a do Meio Ambiente. Bolsonaro mantém conversa
com duas pessoas para assumir o ministério. O pesselista recebeu,
ontem, cerca de 30 parlamentares da bancada evangélica, mas não
confirmou se será um nome sugerido pela frente ou alguém mais técnico.
Assegurou apenas que não será um militar. Ciente de pressões que têm
recebido por preencher cargos estratégicos com militares, rebateu de
prontidão. “Quando o PT escalava terrorista, ninguém falava nada”,
declarou.
O governo quer agilidade na definição dos futuros
ministros. A meta é que, a partir do esboço a ser apresentado por Onyx
Lorenzoni, coordenador da equipe de transição, cada titular começará a
formar o respectivo ministério. A exemplo do que vem fazendo o ministro
indicado da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, que anunciou
quatro integrantes; e o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes.
A
expectativa é de que, nos próximos dias, sejam definidos os ministros
de Minas e Energia e Cidadania. A primeira pasta é alvo de disputas
entre frentes partidárias aliadas, que sugerem alguém do meio político, e
militares. A segunda frente deve ser resultado da fusão dos ministérios
do Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. “Vai envolver tudo isso
aí: mulher, igualdade racial…”, declarou Bolsonaro. O presidente eleito,
no entanto, se esquivou ao ser questionado se o Ministério do Trabalho
manterá o status atual. “Ninguém vai mexer na legislação trabalhista.
Todos os direitos estão garantidos. Se vai ser ministério ou não é outra
história”, ponderou.
O objetivo é cumprir o enxugamento da atual
estrutura, de modo que se limite a, no máximo, 20 pastas. “Por uma
questão de governabilidade até não podemos sobrecarregar demais uma
pessoa em um ministério”, destacou. Bolsonaro reconhece, no entanto,
que, por questões de “funcionalidade”, manteve o status de ministério da
AGU. Se mantiver o critério, não está descartada a hipótese de a pasta
do Trabalho ser mantido. Quem também manterá tal forma é o Banco Central
(BC). Pelo menos até que a articulação política aprove matéria
legislativa que garanta a autonomia da autoridade monetária.
Os
nomes dos futuros ministros, garante Bolsonaro, não serão indicados com
arbitrariedade. Ele ressalta que as decisões estão sendo feitas em
equipe e em diálogo aberto com parlamentares, sem o “toma lá da cá”. O
presidente da bancada evangélica, deputado Takayama (PSC-PR), nega ter
se encontrado com o presidente eleito para cobrar cargos e indicar nomes
aos ministérios restantes. Afirma ter conversado com Bolsonaro sobre
alguns nomes, não revelados pelo parlamentar, e apresentado apoio para a
aprovação de pautas “desgastantes”, como a reforma da Previdência.
“Entendemos que o sucesso dele é o sucesso da família e dos valores
conservadores”, destacou.
Bolsonaro. O presidente eleito,
no entanto, se esquivou ao ser questionado se o Ministério do Trabalho
manterá o status atual. “Ninguém vai mexer na legislação trabalhista.
Todos os direitos estão garantidos. Se vai ser ministério ou não é outra
história”, ponderou.
O objetivo é cumprir o enxugamento da atual
estrutura, de modo que se limite a, no máximo, 20 pastas. “Por uma
questão de governabilidade até não podemos sobrecarregar demais uma
pessoa em um ministério”, destacou. Bolsonaro reconhece, no entanto,
que, por questões de “funcionalidade”, manteve o status de ministério da
AGU. Se mantiver o critério, não está descartada a hipótese de a pasta
do Trabalho ser mantido. Quem também manterá tal forma é o Banco Central
(BC). Pelo menos até que a articulação política aprove matéria
legislativa que garanta a autonomia da autoridade monetária.
Os
nomes dos futuros ministros, garante Bolsonaro, não serão indicados com
arbitrariedade. Ele ressalta que as decisões estão sendo feitas em
equipe e em diálogo aberto com parlamentares, sem o “toma lá da cá”. O
presidente da bancada evangélica, deputado Takayama (PSC-PR), nega ter
se encontrado com o presidente eleito para cobrar cargos e indicar nomes
aos ministérios restantes. Afirma ter conversado com Bolsonaro sobre
alguns nomes, não revelados pelo parlamentar, e apresentado apoio para a
aprovação de pautas “desgastantes”, como a reforma da Previdência.
“Entendemos que o sucesso dele é o sucesso da família e dos valores
conservadores”, destacou.
(CB)