quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Nova configuração da Esplanada pode ser apresentada hoje

A estrutura ministerial do governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), está pronta e pode ser apresentada hoje, pelo futuro ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM). É o que garantiu ontem o próprio pesselista. Ele mesmo admitiu, contudo, que a disposição final deve contar com mais de 15 ministérios. A Advocacia-Geral da União (AGU), que poderia não ter status de ministério, será mantida assim. Dessa maneira, com o anúncio de ontem do futuro ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, o primeiro escalão conta, até o momento, com o número de 15 pastas inicialmente pensado. Resta o anúncio de pelo menos outras três.

O presidente eleito também revisou a meta de anunciar toda a estrutura ministerial ainda esta semana. No domingo, disse que gostaria de confirmar toda a equipe até o fim do mês, ou seja, sexta-feira. Porém, reconheceu que pode levar mais alguns dias. “Acredito que em mais uma semana (anunciaremos). Mas amanhã, com certeza, vem mais um”, sentenciou.

A pasta mais próxima a ser confirmada é a do Meio Ambiente. Bolsonaro mantém conversa com duas pessoas para assumir o ministério. O pesselista recebeu, ontem, cerca de 30 parlamentares da bancada evangélica, mas não confirmou se será um nome sugerido pela frente ou alguém mais técnico. Assegurou apenas que não será um militar. Ciente de pressões que têm recebido por preencher cargos estratégicos com militares, rebateu de prontidão. “Quando o PT escalava terrorista, ninguém falava nada”, declarou.

O governo quer agilidade na definição dos futuros ministros. A meta é que, a partir do esboço a ser apresentado por Onyx Lorenzoni, coordenador da equipe de transição, cada titular começará a formar o respectivo ministério. A exemplo do que vem fazendo o ministro indicado da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, que anunciou quatro integrantes; e o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes.

A expectativa é de que, nos próximos dias, sejam definidos os ministros de Minas e Energia e Cidadania. A primeira pasta é alvo de disputas entre frentes partidárias aliadas, que sugerem alguém do meio político, e militares. A segunda frente deve ser resultado da fusão dos ministérios do Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. “Vai envolver tudo isso aí: mulher, igualdade racial…”, declarou

A estrutura ministerial do governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), está pronta e pode ser apresentada hoje, pelo futuro ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM). É o que garantiu ontem o próprio pesselista. Ele mesmo admitiu, contudo, que a disposição final deve contar com mais de 15 ministérios. A Advocacia-Geral da União (AGU), que poderia não ter status de ministério, será mantida assim. Dessa maneira, com o anúncio de ontem do futuro ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, o primeiro escalão conta, até o momento, com o número de 15 pastas inicialmente pensado. Resta o anúncio de pelo menos outras três.

O presidente eleito também revisou a meta de anunciar toda a estrutura ministerial ainda esta semana. No domingo, disse que gostaria de confirmar toda a equipe até o fim do mês, ou seja, sexta-feira. Porém, reconheceu que pode levar mais alguns dias. “Acredito que em mais uma semana (anunciaremos). Mas amanhã, com certeza, vem mais um”, sentenciou.

A pasta mais próxima a ser confirmada é a do Meio Ambiente. Bolsonaro mantém conversa com duas pessoas para assumir o ministério. O pesselista recebeu, ontem, cerca de 30 parlamentares da bancada evangélica, mas não confirmou se será um nome sugerido pela frente ou alguém mais técnico. Assegurou apenas que não será um militar. Ciente de pressões que têm recebido por preencher cargos estratégicos com militares, rebateu de prontidão. “Quando o PT escalava terrorista, ninguém falava nada”, declarou.

O governo quer agilidade na definição dos futuros ministros. A meta é que, a partir do esboço a ser apresentado por Onyx Lorenzoni, coordenador da equipe de transição, cada titular começará a formar o respectivo ministério. A exemplo do que vem fazendo o ministro indicado da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, que anunciou quatro integrantes; e o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes.

A expectativa é de que, nos próximos dias, sejam definidos os ministros de Minas e Energia e Cidadania. A primeira pasta é alvo de disputas entre frentes partidárias aliadas, que sugerem alguém do meio político, e militares. A segunda frente deve ser resultado da fusão dos ministérios do Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. “Vai envolver tudo isso aí: mulher, igualdade racial…”, declarou Bolsonaro. O presidente eleito, no entanto, se esquivou ao ser questionado se o Ministério do Trabalho manterá o status atual. “Ninguém vai mexer na legislação trabalhista. Todos os direitos estão garantidos. Se vai ser ministério ou não é outra história”, ponderou.
O objetivo é cumprir o enxugamento da atual estrutura, de modo que se limite a, no máximo, 20 pastas. “Por uma questão de governabilidade até não podemos sobrecarregar demais uma pessoa em um ministério”, destacou. Bolsonaro reconhece, no entanto, que, por questões de “funcionalidade”, manteve o status de ministério da AGU. Se mantiver o critério, não está descartada a hipótese de a pasta do Trabalho ser mantido. Quem também manterá tal forma é o Banco Central (BC). Pelo menos até que a articulação política aprove matéria legislativa que garanta a autonomia da autoridade monetária.

Os nomes dos futuros ministros, garante Bolsonaro, não serão indicados com arbitrariedade. Ele ressalta que as decisões estão sendo feitas em equipe e em diálogo aberto com parlamentares, sem o “toma lá da cá”. O presidente da bancada evangélica, deputado Takayama (PSC-PR), nega ter se encontrado com o presidente eleito para cobrar cargos e indicar nomes aos ministérios restantes. Afirma ter conversado com Bolsonaro sobre alguns nomes, não revelados pelo parlamentar, e apresentado apoio para a aprovação de pautas “desgastantes”, como a reforma da Previdência. “Entendemos que o sucesso dele é o sucesso da família e dos valores conservadores”, destacou.
Bolsonaro. O presidente eleito, no entanto, se esquivou ao ser questionado se o Ministério do Trabalho manterá o status atual. “Ninguém vai mexer na legislação trabalhista. Todos os direitos estão garantidos. Se vai ser ministério ou não é outra história”, ponderou.
O objetivo é cumprir o enxugamento da atual estrutura, de modo que se limite a, no máximo, 20 pastas. “Por uma questão de governabilidade até não podemos sobrecarregar demais uma pessoa em um ministério”, destacou. Bolsonaro reconhece, no entanto, que, por questões de “funcionalidade”, manteve o status de ministério da AGU. Se mantiver o critério, não está descartada a hipótese de a pasta do Trabalho ser mantido. Quem também manterá tal forma é o Banco Central (BC). Pelo menos até que a articulação política aprove matéria legislativa que garanta a autonomia da autoridade monetária.
Os nomes dos futuros ministros, garante Bolsonaro, não serão indicados com arbitrariedade. Ele ressalta que as decisões estão sendo feitas em equipe e em diálogo aberto com parlamentares, sem o “toma lá da cá”. O presidente da bancada evangélica, deputado Takayama (PSC-PR), nega ter se encontrado com o presidente eleito para cobrar cargos e indicar nomes aos ministérios restantes. Afirma ter conversado com Bolsonaro sobre alguns nomes, não revelados pelo parlamentar, e apresentado apoio para a aprovação de pautas “desgastantes”, como a reforma da Previdência. “Entendemos que o sucesso dele é o sucesso da família e dos valores conservadores”, destacou.


(CB)

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