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Em pauta, a retomada de obras como o Cinturão das Águas, a Linha Leste do metrô de Fortaleza e a barragem Lago de Fronteiras, em Crateús, além de demandas específicas levadas pelos gestores. “Tem prefeito aqui com obra iniciada, adutoras, hospitais, postos de saúde, estradas. Há vários projetos em andamento, e eu quero deixar tudo organizado, arrumadinho dentro do orçamento, para que em 2019 ninguém tenha nenhum tipo de obra paralisada”, afirmou.
O senador garantiu que só coloca em votação o projeto que trata do megaleilão dos excedentes do regime de cessão onerosa do pré-sal se houver uma partilha justa dos recursos, que podem chegar a R$ 150 milhões. "O projeto não é importante apenas para Brasília, tem que ser importante para todos os estados e municípios brasileiros. Se eu aprovar, é porque está sendo partilhado com os estados e municípios aos moldes do FPE e do FPM", garantiu.
O assunto tem ensejado aproximação entre o parlamentar e a equipe de transição do Governo Federal, que tem no projeto uma de suas prioridades para o final desta legislatura. Se o primeiro encontro entre Eunício e o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, foi sucedido por críticas do emebista ao pouco conhecimento do economista sobre a máquina pública, agora o tom já é outro.
“Encontrei do ministro Paulo Guedes, para ser justo, uma certa facilidade no entendimento nesse caminho. Então a aprovação depende da finalização desse entendimento. No primeiro momento foi, assim, uma espécie de choque. Já no segundo encontro, que foi um almoço, depois em um outro almoço e mais recentemente em um jantar, nós avançamos muito nessa questão”, disse o senador.
(DN)