Na
Manhã desta terça-feira (27), o Governo Municipal de Mauriti juntamente
com a Câmara de vereadores realizaram uma Audiência Pública para tratar
sobre os benefícios da Transposição do Rio São Francisco para o
município de Mauriti. Estiveram presentes a audiência, o Prefeito
Municipal Mano Morais, todos os vereadores do município e os convidados
representantes dos órgãos; Sra. Marcela Facó da Secretaria das Cidades e
responsável pela implantação dos projetos paralelos do PISRF, Sr. Tiago
Alves da COGERH, Sr. José Iran do SISAR, Srs. Franklin Nóbrega e
Ezequiel Macedo da CEGECE, Sr. Expedito Nascimento da APRECE e CNM.
Na
ocasião, foram debatidos assuntos pertinentes aos benefícios da
transposição e a responsabilidade de cada órgão. A Sra. Marcela Facó
explanou sobre os projetos de abastecimento de água para as comunidades,
no qual, o município de Mauriti será o mais beneficiado com este
projeto que visa abastecer milhares de pessoas na comunidades:
Alazan, Várzea Grande
I e II, Canabrava Grande, Canabravinha, Cipó, Guigó, Quixabinha,
Quixabinha dos Leites, Quixabinha das Pastoras, Palestina do Cariri,
Descanso, Gomes, Malhada, Sítio Novos, Umburanas, Maravilha, Agrovila, Brejo Grande, Coité, Extrema, Macela, Mucambo, Paus Branco, São Gonçalo, Umbuzeiro,
Vieira, Beleza, Caldeirão Dantas, Gravatá, Jacú, Curtume, Lagoa Funda,
Pinheira, Santana, São Miguel, Sítio de Cima, St. Ant. dos Posseiros,
Anauá, Logradouro, Caboclo, Cotó e Tanquinho.
Os projetos serão implantados pelo Governo do Estado em parceria com Ministério da Integração.
A
COGERH apresentou os projetos do Governo do Estado incluso no projeto
cinturão das águas, projeto este, que se interliga ao canal do Rio São
Francisco, e a contemplação de adutoras no qual Mauriti será
contemplado.
A CAGECE e o SISAR explanaram sobre o gerenciamento da utilização das águas.
Na
ocasião, houveram diversos questionamentos, entre eles, a possibilidade
de conseguir através de um projeto paralelo ou incorporado ao original,
para que seja utilizada as águas do
Rio são Francisco para abastecer o açude do Quixabinha, visto que, este
abastecimento ampliaria ainda mais a utilização desta água por
moradores que estão dentro do perímetro de alcance desta bacia.
Com a ausência de representantes do Ministério da Integração e do DNOSC, ficou decidido a criação de um documento comum, mencionando
uma menção de repúdio aos dois órgãos por não comparecer ao evento.
Nesse documento também constará a solicitação da inclusão de outras
comunidades que não estão dentro do projeto de abastecimento de água e a
possibilidade de inserir um canal ou adutora para que o açude do
Quixabinha, interligando o canal ao açude.
Outro ponto importante foi a discussão
e a criação conjunta de uma força tarefa encabeçada pelos
representantes dos poderes executivo e legislativo e apoio da APRECE e
CNM para irem a Brasília cobrar do Ministério da Integração a inclusão
destas novas demandas.
Assessoria de Imprensa