Todos os concorrentes com vantagem buscam a reeleição, entre eles Wellington Dias (PT), à procura do quarto mandato no Executivo do Piauí. No País, esse cenário de
"tranquilidade" na disputa é percebido entre postulantes de 11 estados.
Candidatos ao governo com amplo favoritismo funcionam como grandes puxadores de votos, tendo impacto até na corrida presidencial. "O PT tem mais capilaridade nos estados. Isso favorece Fernando Haddad", observa o cientista político Rodrigo Gallo, professor da Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU).
O governador cearense Camilo Santana (PT), por exemplo, aumentou a margem para o segundo colocado, General Theophilo (PSDB), e agora aparece com 69% contra 7%, segundo pesquisa Ibope contratada pela TV Verdes Mares.
Segundo cientistas políticos, a vantagem de 62 pontos percentuais nas intenções de voto e a baixa articulação da oposição indicam a reeleição do petista. Outra grande diferença entre os dois principais concorrentes vem da Bahia. O também petista Rui Costa (PT) tem 60% da preferência dos
eleitores consultados pelo Ibope, contra 7% de Zé Ronaldo (DEM).
No Maranhão, a disputa está polarizada entre Flávio Dino (PCdoB) e Roseane Sarney (MDB), mas o atual governador segue com diferença confortável - tem 49% ante 32% da rival.
Já no Piauí, Wellington Dias (PT) aparece com 46% . O segundo colocado é Dr. Pessoa (SD), com 19%. Dias foi eleito pela primeira vez ao Executivo em 2002 e reeleito em 2006. Depois, foi senador, antes de voltar a ser eleito governador em 2014.
Em Alagoas, Renan Filho (MDB) tenta a reeleição e aparece na última pesquisa do Ibope com 60% das intenções de voto. Além desses cinco Estados nordestinos, a liderança com folga nas pesquisas é vista no Pará, Paraná, Tocantins, Goiás, Espírito Santo e Acre.
(DN)
