Em entrevistas antes e após o debate realizado pelo jornal "O Povo", os postulantes afirmaram que a principal estratégia a ser adotada nos próximos dias, até pelo exíguo tempo até o pleito, é a aproximação com o eleitorado nas ruas. O militar reformado General Theophilo afirmou que deve priorizar carreatas.
Mais conhecido
Segundo o tucano, a participação do senador Tasso Jereissati (PSDB) e do deputado estadual Capitão Wagner (PROS), candidato a federal, ajuda na adesão à candidatura. O último movimento de campanha, adiantou, será uma carreata até a meia-noite em Maracanaú e Caucaia. "Acho que estarei no segundo turno". O candidato do PSOL ao Governo do Estado, Ailton Lopes, reafirmou que tem percebido nas ruas uma insatisfação dos eleitores com a política "mercantil" e que contribui para
uma mudança radical no atual modelo. "A estratégia é rua. Ocupar as ruas, panfletar, fazer caminhada e conversar com as pessoas.
Vai ser mais capital e região metropolitana, por conta do período curto de campanha", comentou.
Já o advogado Hélio Góis, candidato ao Executivo cearense pelo PSL, acredita que faz, na campanha, "uma caminhada necessária para consertar os desmandos no nosso Estado, tirando essa atual administração e tudo que ela representa do Governo".
Hélio Góis disse que faz uma campanha franciscana, com poucos recursos. "Estamos apostando nas redes sociais, colocando as verdades, não só com relação a essa administração e tudo que ela representa e, principalmente, a agenda de esquerda", pontuou, ao declarar-se como único candidato de direita.
Desafios
Já o governador Camilo Santana (PT), ao fim do debate, afirmou que tem percorrido o Ceará e conversado com eleitores, mostrando os avanços conquistados e os desafios que ainda precisam ser superados. "Superar a (crise na) Segurança Pública, que é um problema nacional, um desafio
de melhorar a qualidade da saúde pública do povo cearense, de gerar mais emprego", disse.