População caminha sobre "santinhos". Foto: Agência Brasil |
Candidatos a deputado à disputar o pleito de 2018, no Ceará, sentem
dificuldade em abordar eleitores. Um dos fatores, segundo eles, é a descrença
na política da população, por canta dos escândalos de corrupção, além do tempo
de campanha que diminuiu de 60 para 45 dias.
“Além da quantidade de pessoas indicadas na Lava a Jato, tem
um fator extra importante que é o desemprego. Tudo isso vai desestimulando o
eleitor que diz: ‘será que todo mundo entra na política para se fazer?’”. Disse
o deputado federal Chico Lopes (PC do B) que também acrescentou que a disputa
vai se tornar muito competitiva por conta do numero de candidatos e o tempo de
campanha. “A minha leitura é que a eleição vai ter muita disputa e a eleição
vai se tornar difícil.”
Já o deputado estadual Sérgio Aguiar (PDT) diz que o que
mudará esse ano será a população está conectada nas redes sociais, e isso muda nas
campanhas dos candidatos. “A mudança foi no sentido de que a rede social
aproxima mais e ocorre uma interação, assim como a presença faz um diferencial
na relação pessoal.”, diz.
André Figueiredo (PDT), que pretende disputar para deputado
federal novamente, diz que o tempo de campanha prejudicará nas atividades dos
candidatos que entram na disputa eleitoral. “Em anos anteriores, estávamos com
uma campanha na rua, a partir do dia 5 de julho você já tinha o material de campanha.
Agora é a primeira vez que temos uma campanha começando no dia 16 de agosto.”,
diz.
Com informações do Diário do Nordeste