O número de mortes por Síndrome
Respiratória Aguda Grave (SRAG)
provocadas pelo vírus influenza neste
ano subiu para 68 em
todo o Ceará, informou o mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de
Saúde do Estado (Sesa). O
levantamento, que computou dados até o último dia 19 de junho, mostra que
o resultado de 2018 já é o pior dos últimos 9 anos.
Para se ter uma
ideia de como a situação é preocupante, de 2009 a 2017, o número de óbitos por
Influenza no Ceará foi de apenas 59 casos confirmados.
Assim, a quantidade de mortes de janeiro a meados de junho deste ano já é maior
que o acumulado dos últimos 9 anos, revela a Sesa. "Foram registrados 130
óbitos por SRAG, dos quais 52,3% (68) foram por Influenza. Destes, 75% (51)
foram causados por H1N1",
diz o boletim.
Ao todo, o Ceará
já possui 419 casos confirmados de
Influenza em 2018, um número quase quatro vezes maior do
que em 2016, o ano que, até então, tinha computado a maior quantidade de casos
da doença, com 103 registros no Estado. As faixas etárias mais acometidas são
as de 60 anos ou mais (26%) e 1 a 4 anos, que responde por 20,5% dos casos.
Óbitos
por município
A maioria dos
pacientes que evoluíram para óbito no Ceará neste ano eram residentes de
Fortaleza, que foi responsável por 32 casos. Além da Capital cearense, o
munípio de Eusébio também respondeu por seis mortes, seguido por Cratéus, com
três registros.
Fora os três
municípios que mais registraram mortes por Influenza no Ceará, a Sesa também
confirmou óbitos em: Aquiraz (1), Aracati (1), Baturité (1), Capistrano (1),
Caucaia (2), Guaiuba (1), Horizonte (2), Itapipoca (1), Iracema (1), Jaguaruana
(1), Jijoca de Jericoacoara (1), Madalena (1), Maracanaú (2), Maranguape (1),
Milhã (1), Morada Nova (1), Ocara (1), Paraipaba (1), Pentecoste (1), Quixadá
(1), Santa Quitéria (1), São Gonçalo do Amarante (1) e Solonópole (2). (Diário do Nordeste)