sábado, 19 de maio de 2018
Índice de mortalidade infantil de 2018 deve ser o menor da história de Iguatu
A Saúde de Iguatu bateu um importante recorde em 2018. O índice de mortalidade infantil nos quatro primeiros meses deste ano foi de 8 para cada mil nascidos vivos, o menor da história da Cidade. No mesmo período, em 2017, muitas crianças morreram porque a atual gestão recebeu cerca de 900 gestantes sem cobertura de exames e consultas e, na época, o HRI não tinha condições estruturais para atender os recém-nascidos como devia.
De acordo com o secretário da Saúde, Dr. Marcelo Sobreira, os números comprovam que houve mais nascimentos nos quatro primeiros meses de 2018 em relação ao mesmo período do ano passado e, no entanto, o número de óbitos foi reduzido de forma substancial e satisfatória. “Mostramos que é possível sim fazer saúde com qualidade”, destacou o secretário.
A taxa de 8 óbitos para cada mil nascidos vivos está dentro do padrão indicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de até 10 óbitos por mil nascidos vivos. “A redução da mortalidade infantil ainda é um desafio constante para muitos municípios, mas conseguimos alcançar uma taxa positiva e agora precisamos dar continuidade a esse trabalho”, disse Dr. Marcelo.
Ainda de acordo com Sobreira, as principais causas da redução da mortalidade infantil se devem aos cuidados com os exames em dia das gestantes. Estas passaram a contar com um Centro de Parto Normal de qualidade, berçário com médica especialista 24 horas, aquisição de equipamentos especializados para transporte, melhor acompanhamento das gestantes pelas Agentes Comunitárias de Saúde e um atendimento mais humanizado. “Temos também o grande apoio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) na transferência de recém-nascidos, ou seja, um conjunto de ações que tornou possível fazer saúde com mais eficiência em Iguatu”, complementou o secretário Marcelo.
Para entender melhor:
Neste ano, totalizaram 04, o número de óbitos dividido por 334 nascidos vivos, multiplicado por 1.000. Em comparação a março de 2017, foram 12 óbitos divididos por 317 nascidos vivos, multiplicado por 1.000.
(Assessoria de Imprensa)