terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

TRE e PF discutem planejamento de combate aos fake news


A presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará, desembargadora Maria Nailde Pinheiro Nogueira, e o superintendente da Polícia Federal no Ceará, delegado Delano Cerqueira Bunn,  reuniram-se nesta terça-feira (6), para discutir o planejamento de segurança para as Eleições de 2018.
Participaram ainda o vice-presidente e corregedor do TRE-CE, desembargador Haroldo Correia de Oliveira Máximo; as delegadas Juliana Pacheco (Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado) e Eliza Maria Barbosa de Almeida (Delegacia de Defesa Institucional), bem como o juiz da Corte do TRE e presidente da Comissão de Segurança do TRE para as Eleições 2018, Francisco Eduardo Torquato Scorsafava; o diretor-geral do TRE, Hugo Pereira Filho; o secretário de Administração do tribunal, Sérgio Coelho e o assessor-chefe da Presidência, Caio Guimarães.
Dentre os temas debatidos, os de maior destaque foram: a repressão à compra de votos; a interferência do crime organizado nas eleições e a apuração das chamadas fake news.
A desembargadora Nailde Pinheiro iniciou a reunião explicando a atuação da Comissão de Segurança, instituída pelo TRE, e que já realizou sua primeira reunião, no último dia 2/2. A presidente reiterou a importância do contato direto e permanente do Tribunal com a Polícia Federal, "para que as ações possam ser alinhadas e atinjam sua finalidade que é dar à sociedade a oportunidade de votar livre e consciente".
Os delegados ficaram cientes da nova configuração das zonas eleitorais, com o redimensionamento determinado pelo Tribunal Superior Eleitoral, como também, foram informados sobre o período de encerramento do cadastro eleitoral, em que os eleitores costumam procurar em grande número a Justiça Eleitoral para operações no título, antes do fechamento do cadastro para a preparação das eleições.
O superintendente da Polícia Federal afirmou: "Nós temos um planejamento que é feito pela Coordenação-Geral de Defesa Institucional em Brasília, que é a unidade responsável por fazer uma interface com o TSE. Nós recebemos as diretrizes em nível nacional e aplicamos no Estado do Ceará. Nosso foco vai ser atuar preventivamente, nos crimes eleitorais, fazendo essa aproximação com os juízes eleitorais, chefes de cartório e os servidores da Justiça Eleitoral. Estaremos aqui com troca de informações em tempo real, buscando a efetividade das nossas ações".

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