Em frente a um hotel da zona Leste de São Paulo, Wagner Ferreira da Silva foi morto a tiros por um grupo de homens que chegaram com fuzis. De acordo com as suspeitas da Polícia, o homem era um integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC), e o assassinato foi uma forma de vingança pelas mortes de Gegê do Mangue e Paka, chefes da facção encontrados sem vida em uma reserva indígena de Aquiraz. Além dele, duas mulheres que estavam hospedadas no hotel foram feridas. Wagner, conhecido como Waguininho ou Cabelo Duro, foi mencionado em um bilhete encontrado pela polícia na penitenciária paulista de Presidente Venceslau. No texto, as mortes de Rogério Jeremias de Simone (Gegê) e Fabiano Alves de Souza (Paka) foram atribuídas a “Fuminho”, Gilberto Aparecido dos Santos. Wagner é quem teria fornecido a informação ao autor do bilhete. De acordo com informações do jornal A Tribuna, da Baixada Santista, Wagner seria o chefe do tráfico na região e teria entrado na facção quando cumpria pena em Guarujá, em 2007. O homem teria sido apadrinhado por Gegê do Mangue e assumido posto de principal traficante do local. A Polícia investiga se Wagner é realmente o “cabelo duro” envolvido nas tramas dos chefes do PCC no País. O caso vai ser apurado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) do estado. As duas mulheres também atingidas não foram identificadas pelos agentes e não conheciam o morto. Elas foram socorridas e levadas ao Hospital Vitória e São Luiz.
Redação O POVO Online