O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou, hoje, em entrevista à rádio Jovem Pan, que a representação apresentada contra ele por uma entidade de servidores na Comissão de Ética Pública da Presidência "não faz parte do rol de coisas" que o preocupam.
O articulador político do Palácio do Planalto também voltou a negar que tenha feito uma "chantagem" com governadores, ao declarar que o governo espera que a liberação de financiamento de bancos públicos tenha uma contrapartida por parte dos governantes estaduais por meio de apoio à reforma da Previdência.
A declaração polêmica gerou protesto por parte de alguns governadores. Eles decidiram enviar na última quarta (27) uma carta pública ao presidente Michel Temer com críticas ao que consideraram ser uma pressão por parte de Marun.
"Eu teria exagerado [na fala] se eu efetivamente tivesse condicionado. Não condicionei. Mantenho a posição que vou buscar apoio de todos os agentes públicos, em especial aqueles que tem parcerias com o governo federal, já que com esses temos um diálogo", justificou o ministro à rádio.