Enquanto promove cortes nos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras e programas sociais em nome da dita “austeridade”, “gestão” neoliberal de Michel Temer bate mais um recorde ao deixar rombos nas contas pela quarta vez consecutiva desde a saída presidenta Dilma Rousseff do poder.
O governo central – Tesouro, Banco Central e Previdência – fechou 2017 com R$ 124 bilhões de déficit fiscal, segundo pior rombo da série histórica, de acordo com a agência Reuters de notícias. Em 2016, também sob Temer, o déficit ficou em R$ 161 bilhões.
Os números escancaram a falácia do golpe cujos protagonistas usaram da política fiscal da presidenta eleita Dilma Rousseff (PT) como um dos motivos inventados para tirá-la da Presidência da República.
“Isso revela que todo o discurso que era feito contra a política da Dilma é uma falácia. Todo discurso de que esse governo tem mais preocupação com o equilíbrio de contas públicas, com o superávit não existe. Esse é o governo mais perdulário da história”, declarou o líder do PT na Câmara, deputado federal Paulo Pimenta.
O parlamentar lembra as desonerações fiscais bilionárias concedidas a sonegadores, gastos indiscriminados para aprovar os projetos neoliberais, como as reformas, a MP do Trilhão que desonera petroleiras que explorem o pré-sal e, por outro lado, retirando direitos trabalhistas, aprovando a PEC do Teto em nome da redução de gastos.
Contra essa agenda, a bancada do PT, junto às entidades sindicais, movimentos sociais e partidos de oposição vão dar início no dia 5 a uma agenda que terá o ápice na greve geral contra a reforma da previdência no dia 19.