Os nomes dos envolvidos não foram divulgados, já que os suíços consideram que os suspeitos ainda estão sob investigação. Mas os detalhes dos casos revelam as tentativas de manobras. Num dos casos, um empresário e sua mulher acusados de terem pago propinas entre 2004 e 2015 a políticos e estatais brasileiras argumentaram que tinham revelado à Receita Federal no Brasil seus ativos em contas na Suíça, até então não declarados.
Pelo programa de repatriação, eles "concordaram em pagar os impostos sobre esses ativos previamente não declarado de cerca de US$ 2,4 milhões". O problema é que o dinheiro havia sido confiscado pelo Ministério Público da Suíça, sob a suspeita de ter de origem criminosa.