O empresário Joesley Batista, do grupo JBS, chamou o presidente Michel Temer de "ladrão geral da República". Em nota divulgada neste sábado (2), o empresário afirma que a colaboração premiada é um direito e que o ataque feito a essa prerrogativa revelaria uma "incapacidade" de o presidente se defender "dos crimes que comete. As declarações do empresário foram feitas numa reação à nota divulgada na sexta-feira (1º) pela Presidência da República sobre o operador Lúcio Funaro, que firmou acordo de delação com Ministério Público. Na nota, o Palácio do Planalto chama o empresário Joesley Batista de "grampeador-geral da República."
Procurado pela reportagem, o advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, defensor de Temer, disse que a declaração de Joesley "não merece nenhuma resposta em face da sua origem e do conhecido comportamento absolutamente reprovável do delator". O Povo