O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE),
defendeu que deputados do PMDB que votaram contra o
presidente Michel Temer (PMDB) no arquivamento da denúncia de
corrupção não devem ser punidos pelo partido. Entre os parlamentares do Ceará,
apenas um peemedebista votou pela continuação do processo.
Em relação ao governo de Temer, de quem é correligionário, Eunício
evitou falar sobre o futuro político do presidente. Sobre a votação do
arquivamento da denúncia contra Temer, ele disse que o Senado Federal se abstém
do processo já que, constitucionalmente, seria o responsável por liderar o
processo de sucessão do presidente.
“Como estamos nos últimos dois
anos, cabe ao presidente do Congresso, no caso o senador Eunício Oliveira,
presidir o pleito e determinar as regras para esse pleito indireto. O Senado
fica à margem de qualquer processo quando se trata de atos do presidente da
República”, diz Eunício.
Ele
também defendeu deputados que votaram a favor de que a denúncia contra Temer
prosseguisse diante de ameaças de punição do partido. Do Ceará, o deputado
Vitor Valim (PMDB) foi um dos peemedebistas que votou contra o arquivamento da
denúncia.
“Se depender de mim, não vou punir ninguém por uma questão de
consciência”, disse o senador. “O PMDB nasceu nessa questão da
divergência, veio do processo contra a ditadura”, pontuou.
Dívida dos agricultures
O senador também destacou que conseguiu ampliar para 31 de dezembro de 2016 o período referente ao qual agricultores endividados podem renegociar suas dívidas junto ao Banco do Nordeste. “Isso atende a 1,5 milhão de famílias endividadas do Nordeste. No Ceará, são quase 347 mil famílias que serão diretamente beneficiadas”, afirma Eunício.
O senador também destacou que conseguiu ampliar para 31 de dezembro de 2016 o período referente ao qual agricultores endividados podem renegociar suas dívidas junto ao Banco do Nordeste. “Isso atende a 1,5 milhão de famílias endividadas do Nordeste. No Ceará, são quase 347 mil famílias que serão diretamente beneficiadas”, afirma Eunício.
Faculdades de medicina
Eunício também anunciou a liberação de cinco faculdades de medicina para o interior do Ceará. Os municípios de Crateús, Itapipoca, Iguatu, Quixadá e Russas receberão as faculdades, segundo ele. Não há confirmação do Ministério da Educação (MEC).
Eunício também anunciou a liberação de cinco faculdades de medicina para o interior do Ceará. Os municípios de Crateús, Itapipoca, Iguatu, Quixadá e Russas receberão as faculdades, segundo ele. Não há confirmação do Ministério da Educação (MEC).
A instalação de novos cursos de medicina é uma demanda antiga do Estado,
mas ainda não foi confirmada pelo MEC. O Ministério divulgou a abertura de 11 novos
cursos na terça-feira (1°), mas nenhum deles para o Ceará. Há previsão de
edital que contemple Norte e Nordeste, mas a data de lançamento não está
definida.
Crato e Quixeramobim, que também pleitearam o curso, não conseguiram
viabilizar a candidatura por problemas com a documentação.
“Não conseguimos encaixar Crato e Quixeramboim porque os prefeitos não
fizeram o dever de casa, não entregaram a documentação necessária”, pontuou
Eunício, referindo-se, inclusive, ao ex-prefeito do Crato Ronaldo Mattos, que,
na época, era do PMDB.
Tribuna do Ceará