
Em relação ao governo de Temer, de quem é correligionário, Eunício
evitou falar sobre o futuro político do presidente. Sobre a votação do
arquivamento da denúncia contra Temer, ele disse que o Senado Federal se abstém
do processo já que, constitucionalmente, seria o responsável por liderar o
processo de sucessão do presidente.
“Como estamos nos últimos dois
anos, cabe ao presidente do Congresso, no caso o senador Eunício Oliveira,
presidir o pleito e determinar as regras para esse pleito indireto. O Senado
fica à margem de qualquer processo quando se trata de atos do presidente da
República”, diz Eunício.
Ele
também defendeu deputados que votaram a favor de que a denúncia contra Temer
prosseguisse diante de ameaças de punição do partido. Do Ceará, o deputado
Vitor Valim (PMDB) foi um dos peemedebistas que votou contra o arquivamento da
denúncia.
“Se depender de mim, não vou punir ninguém por uma questão de
consciência”, disse o senador. “O PMDB nasceu nessa questão da
divergência, veio do processo contra a ditadura”, pontuou.
Dívida dos agricultures
O senador também destacou que conseguiu ampliar para 31 de dezembro de 2016 o período referente ao qual agricultores endividados podem renegociar suas dívidas junto ao Banco do Nordeste. “Isso atende a 1,5 milhão de famílias endividadas do Nordeste. No Ceará, são quase 347 mil famílias que serão diretamente beneficiadas”, afirma Eunício.
O senador também destacou que conseguiu ampliar para 31 de dezembro de 2016 o período referente ao qual agricultores endividados podem renegociar suas dívidas junto ao Banco do Nordeste. “Isso atende a 1,5 milhão de famílias endividadas do Nordeste. No Ceará, são quase 347 mil famílias que serão diretamente beneficiadas”, afirma Eunício.
Faculdades de medicina
Eunício também anunciou a liberação de cinco faculdades de medicina para o interior do Ceará. Os municípios de Crateús, Itapipoca, Iguatu, Quixadá e Russas receberão as faculdades, segundo ele. Não há confirmação do Ministério da Educação (MEC).
Eunício também anunciou a liberação de cinco faculdades de medicina para o interior do Ceará. Os municípios de Crateús, Itapipoca, Iguatu, Quixadá e Russas receberão as faculdades, segundo ele. Não há confirmação do Ministério da Educação (MEC).
A instalação de novos cursos de medicina é uma demanda antiga do Estado,
mas ainda não foi confirmada pelo MEC. O Ministério divulgou a abertura de 11 novos
cursos na terça-feira (1°), mas nenhum deles para o Ceará. Há previsão de
edital que contemple Norte e Nordeste, mas a data de lançamento não está
definida.
Crato e Quixeramobim, que também pleitearam o curso, não conseguiram
viabilizar a candidatura por problemas com a documentação.
“Não conseguimos encaixar Crato e Quixeramboim porque os prefeitos não
fizeram o dever de casa, não entregaram a documentação necessária”, pontuou
Eunício, referindo-se, inclusive, ao ex-prefeito do Crato Ronaldo Mattos, que,
na época, era do PMDB.
Tribuna do Ceará