O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta terça-feira (30) separar as investigações sobre o presidente Michel Temer (PMDB) e o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) abertas a partir do acordo de delação premiada da JBS. Com a decisão, o inquérito tramitará de forma separada. Todos os acusados passaram a ser investigados no mesmo processo no STF porque foram citados nos depoimentos do empresário Joesley Batista, dono da JBS.
As decisões foram motivadas por pedidos de desmembramento dos inquéritos feitos pelos advogados de defesa. Na semana passada, em recurso encaminhado ao Supremo, após ser afastado do mandato por Fachin, Aécio sustentou que a investigação não deve permanecer com o ministro e que a decisão do ministro, relator da Lava Jato na Corte, não poderia ser tomada individualmente, mas pela Segunda Turma do STF.